Gartner. Despesas globais de TI atingirão os 3,7 trilhões em 2018

A Gartner anunciou que as despesas globais de TI deverão totalizar 3,7 trilhões de dólares durante esse ano de 2018.
A Gartner, uma empresa de pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, anunciou que as despesas globais de TI deverão totalizar 3,7 trilhões de dólares durante esse ano de 2018. A confirmar, esse será um aumento de 4,5% em relação a 2017.
“O crescimento global das despesas de TI começou a mudar em 2017, com o crescimento contínuo esperado para os anos seguintes. No entanto, a incerteza surge quando as organizações consideram os potenciais impactos do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), as flutuações cambiais e uma possível recessão global”, diz John-David Lovelock, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
“Apesar da incerteza, as empresas continuarão a investir em TI à medida que antecipam o crescimento da receita, mas seus padrões de gastos mudarão. Projetos em Negócios Digitais, Blockchain, Internet das Coisas (IoT) e o avanço do Big Data para algoritmos, para Aprendizado de Máquina (Machine Learning) e para Inteligência Artificial (IA) continuarão a ser os principais drives de crescimento”.
Software corporativo continua apresentando um forte crescimento com as despesas mundiais projetadas para um crescimento de 9,5% em 2018, chegando a 8,4% em 2019, com um total de US$ 421 bilhões. Espera-se que as organizações aumentem os gastos com sistemas de gestão corporativa em 2018, com uma parte do orçamento mudando para o modelo Software como Serviço (SaaS).
A crescente disponibilidade de soluções baseadas em SaaS vai incentivar novas adoções e despesas em muitas subcategorias, tais como sistemas para gerenciamento financeiro, gerenciamento de capital humano e aplicações analíticas (Analytic Applications).
“Olhando para algumas das principais áreas que impulsionam os gastos nos próximos anos, o Gartner prevê US$ 2,9 trilhões em novas oportunidades de geração de negócios envolvendo Inteligência Artificial até 2021, bem como a capacidade de recuperar 6,2 bilhões de horas de produtividade de trabalhadores”, explica Lovelock. “Esse valor comercial é atribuído ao uso da Inteligência Artificial para, por exemplo, gerar ganhos de eficiência, criar insights que personalizem a experiência dos clientes, atrair engajamento e vendas, assim como ajudar na expansão de oportunidades para aumento de receita como parte de novos modelos de negócios impulsionados pelas informações obtidas com dados.”
“Capturar o potencial valor de negócio exigirá investimentos, especialmente quando se procura redução de custos a curto prazo. Os gastos com Inteligência Artificial para melhorar a experiência dos clientes e a geração de receita provavelmente beneficiarão o crescimento do setor de IA, como um multiplicador de força. Os custos de implementação serão superados pelos efeitos positivos de rede e, consequentemente, pelo aumento de receita”, diz Lovelock.