Com a popularização e ampliação da tecnologia Wi-Fi, se manter conectado em várias ocasiões e lugares ficou ainda mais fácil. Desde então, diversas outras tecnologias também evoluíram drasticamente, é o caso do celular.
Descubra se seu celular suporta a conexão máxima do Wi-Fi. (Imagem: Freepik)
O resultado foi e tem sido a facilidade em resolver diversas demandas com apenas alguns cliques bem na palma da mão. Mas, ao que parece, essa evolução tecnológica ainda não é uma realidade para todas. Vários modelos de celular comercializados hoje ainda não conseguem oferecer soluções eficazes quanto à conectividade, seja via chip ou Wi-Fi.
Mesmo com a capacidade de integração de uma rede específica, continua sendo possível apresentar problemas neste quesito. Infelizmente, muitos usuários ainda não têm o conhecimento necessário para verificar essas informações na hora de comprar um celular novo.
Para saber se o celular suporta a conexão máxima do Wi-Fi, basta conferir a abordagem feita a seguir!
Wi-Fi: Verifique as especificações técnicas do celular
Apesar das redes móveis estarem em alta, como o 3G, 4G, e 5G, é extremamente importante se atentar à conectividade do aparelho quando o assunto é a rede sem fio, especialmente porque elas são apenas um complemento, apesar de crucial.
De acordo com a empresa norte-americana Qualcomm, aproximadamente 69% dos entrevistados em uma pesquisa realizada em 2020 na América Latina afirmaram que os dispositivos não possuem uma cobertura total da rede Wi-Fi dentro da própria casa.
Boa parte dos entrevistados preferem usar a rede móvel para não se estressar com a baixa qualidade oferecida. De toda forma, existe uma ampla gama de fatores que podem determinar qual é a real causa do problema.
Alguns exemplos são a empresa provedora do serviço de internet ou o roteador usado, além do dispositivo em si, que pode ter um desempenho inferior em relação à conectividade.
De acordo com as especificações técnicas do modelo, é possível encontrar uma série de informações, incluindo algumas relacionadas à conexão Wi-Fi, tendo em vista que as fabricantes seguem os padrões de recomendação para este fator. Um exemplo é o Wi-Fi 4/11n, que permaneceu em alta durante um bom tempo. Porém, se tornou obsoleto com o passar dos anos, e já não se adeque mais às necessidades dos usuários.
Hoje, o padrão Wi-Fi 6 802.11ax tem se mostrado ser bastante eficaz para uma conectividade fluida. Os celulares lançados nos últimos anos já contam com essa tecnologia, tendo em vista que contaram com a participação da Qualcomm durante o processo de desenvolvimento.
Uma garantia desse padrão consiste na oferta de uma cobertura de rede que viabiliza o aproveitamento do nível máximo de internet oferecida. Assim, o aparelho conseguirá ter um bom desempenho até mesmo em locais com um intenso fluxo de pessoas, com estabilidade, velocidade e alcance simultâneo.
Boas práticas podem assegurar uma conectividade melhor
Além das alternativas disponíveis no mercado de smartphones, os usuários que ainda não têm a intenção de trocar o aparelho celular não precisam se preocupar, pois existem práticas que podem auxiliar no aproveitamento máximo da rede Wi-Fi.
Uma delas é o investimento em um roteador com, no mínimo, suporte à tecnologia Wi-Fi com MIMO 2×2 para uso com links de banda larga de até 300 Mbps.
Isso porque, as duas antenas fornecem dois fluxos de transmissão/recepção, dobrando a velocidade em relação aos equipamentos 1×1. Não se esqueça de verificar as especificações técnicas do seu celular, que também deve ser no mínimo Wi-Fi 5, preferencialmente também com suporte a MIMO 2×2.
O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui
Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.
