Os desafios da segurança pública no Rio de Janeiro estão no foco dos debates de especialistas nos últimos dias no país inteiro, mas esse não é o único setor de segurança que preocupa empresários e governantes cariocas. No dia 10 de maio, chefes de segurança da informação das maiores empresas brasileiras, representantes de órgãos públicos e especialistas internacionais se reunirão na capital fluminense para discutir as vulnerabilidades e tendências de ataques cibernéticos que já preocupam os gestores locais.
Em sua segunda edição no Rio, o Mind The Sec, promove o encontro entre os maiores especialistas em cibercrime e segurança da informação do mundo para debater tendências e discutir os desafios do segmento e a vulnerabilidade do Brasil no cenário mundial. “Em momentos de crise, tanto econômica quanto civil, como a que o Rio de Janeiro enfrenta agora, é natural enfrentarmos também um crescimento no número de fraudes digitais. Por isso, é imperativo que quem cuida dos dados e da privacidade dos cariocas tenha acesso a conteúdo e conhecimento de ponta”, ressalta Anderson Ramos, fundador do Mind The Sec e CTO da Flipside, produtora do evento.
Em 2017, o custo do despreparo frente ao cibercrime, hoje mais organizado, globalizado e ativo, foi de cerca de 70 bilhões de reais para a economia brasileira e afetou 62,7 milhões de pessoas e empresas, que perderam 24 horas – ou três dias inteiros de trabalho – para lidar com os danos pós-ataques, de acordo com o 2017 Norton Cyber Security Insights Report, divulgado pela empresa de segurança Symantec.
Um dos destaques da programação de palestras do Mind The Sec, que terá três trilhas de conteúdo e quase 10 horas de atividades, é o diretor técnico da Trend Micro Brasil, Franzvitor Fiorim, que falará dos riscos que as organizações enfrentarão no Brasil em 2018 e sobre os 5 principais ataques cibernéticos e tipos de roubos de dados que estão em alta nos próximos meses.
O especialista em segurança da informação, Igor Rincon, completa a programação falando sobre os desafios para identificar comportamentos inseguros dos usuários, principalmente em empresas, e como usar de engajamento educacional para educá-los de forma efetiva e prevenir ataques que não são parados por softwares, responsáveis por 58% dos vazamentos de dados no ano passado.
O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui