Google revolta funcionários após remoção de banheiros com bidê aquecido

Laura Alvarenga

30 de março de 2022

Funcionários do Google terão que lidar com a decisão da empresa de remover banheiros com bidê dos escritórios. O item de higiene é bastante usado na Europa, Asia, América do Sul e Oriente Médio. Por hora, os afetados serão os trabalhadores da Califórnia, tendo em vista que consiste em uma violação do código que regulamenta a estruturação de edifícios comerciais.

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Google abandona banheiros com bidê aquecidos para funcionários

Google abandona banheiros com bidê aquecidos para funcionários. (Imagem: Reprodução/New York Post)

A informação foi originalmente divulgada pelo Protocol, após supostamente identificar um bilhete emitido pela manutenção determinando a remoção dos bidês. O resultado foi a união dos funcionários da Google que recorreram ao gerador interno de memes da empresa, como uma maneira de protestar contra a ação. 

Um dos funcionários, inclusive, fez a seguinte observação: “A remoção de bidês no escritório é meu problema nº 2 com a RTO”, disse em referência ao retorno das atividades presenciais.

O responsável pela manutenção dos bidês nos escritórios da empresa era uma responsabilidade de Edgar Tovar, que na oportunidade, aproveitou para explicar que a remoção dos bidês trata-se de uma atitude sustentável em relação à água.

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Google queria aumentar experiência caseira de funcionários

Para quem ainda não conhece os bidês, eles são um equipamento sanitário que fazem parte da composição dos banheiros. Embora tenha sido usado com mais frequência décadas atrás, a Google relançou o item em um modelo totalmente tecnológico.

O propósito é ampliar a experiência de uma casa de banho no local do trabalho em casos de necessidade, através da liberação de um fluxo de água estrategicamente direcionado a áreas precisas.

Nos primórdios, sobretudo na Europa, os bidês que têm a estrutura bastante semelhante a um vaso sanitário, eram instalados ao lado destes como um auxílio na manutenção da higiene das partes íntimas. Porém, com o passar do tempo, a tecnologia possibilitou a modernização do item até que os bidês e vasos sanitários fossem combinados em um só. 

Conforme mencionado, os bidês eram bastante comuns na Europa Ocidental, América do Sul, Oriente Médio e Ásia. Por outro lado, o item não se popularizou nos Estados Unidos da América (EUA), onde os cidadãos são mais adeptos ao uso do papel higiênico para fazer a limpeza das partes íntimas. 

Agora, os funcionários do Google que defendem a permanência dos bidês acreditam que o item é benéfico ao meio ambiente, tendo em vista que possibilitaria a economia de árvores que seriam cortadas para a produção de papel higiênico. Vale lembrar que, logo nos primeiros dias da pandemia da Covid-19, as vendas de bidês dispararam junto à compra de papeis higiênicos por consumidores que estavam em pânico temendo a falta do produto. 

A reclamação pela retirada dos bidês dos escritórios da Google surgiu no mesmo instante em que os funcionários da empresa foram obrigados a retornar ao trabalho presencial por, pelo menos, três dias na semana. O retorno aos escritórios está agendado para começar a partir do dia 4 de abril.

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.