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Leia tudo antes de aceitar; Google recebe multa de US$ 40 Milhões por ocultação

Dessa vez a gigante da internet, Google, não conseguiu sair bem após um processo que a Austrália moveu contra a empresa. O caso um tanto incomum, bota em questão o quão sincera as empresas estão sendo com os seus usuários nos termos e contratos que eles aceitam. E vem a outra questão: por que elas querem tanto os nossos dados?

Google recebe multa de 40 Milhões por conta de configurações enganosas – Imagem: Reprodução/Pexels

A ação contra o Google é de 2021 e a acusa por configurações do Android

O Google não se saiu bem depois que a Austrália moveu uma ação judicial em 2021. O motivo? A coleta de dados que a empresa estava fazendo, não condizia com o que era informado aos seus usuários.

O valor da sua multa, cerca de US$40 milhões, é referente a 5 anos de uma configuração que o Android aplicou enganando os usuários.

Estima-se que cerca de 1,3 milhão de contas do Google australianas, viram uma tela (de aceitação), cujo Tribunal que julgou o caso, considerou violar a Lei do Consumidor na Austrália.

Mas de que maneira o Google fez isso? Bem, ele declarou coletar dados de identificação pessoal e localização apenas pela configuração de “Histórico de localização”.

Contudo, um aplicativo chamado ‘Web & App Activity’, também permitia a coleta de dados do usuário, e era aceito como padrão.

Assim, a Comissão de Concorrência e Consumidores da Austrália (ACCC), levantou que o segundo app em questão, foi inserido por meio de um “padrão escuro clássico”. O que é isso? Bem, você tem paciência para ler todos os termos e acordos que você clica e aceita?

É muito provável que não, acontece que algumas empresas sabem disso, por conta do excesso de conteúdo que as pessoas têm na internet.

Então, elas se aproveitam e inserem inúmeros termos que o usuário aceita, registrados no acordo, porém pouco evidentes. 

Os nossos dados estão realmente seguros?

Atualmente, o Google declara que não usa padrões escuros ou oculta informações sobre coleta de dados e localização.

Porém, a empresa enfrenta um processo pelo mesmo motivo, dessa vez é com a União Europeia. A ação é de fevereiro de 2020, sendo o DPA da Irlanda que está a frente da investigação.

E mesmo que a ação seja de 2020, desde 2018 alguns usuários já manifestaram insatisfação com a coleta de dados feita pela empresa.

Além disso, esse ano, muitas pessoas também têm reclamado da quantidade de “cliques a mais” necessário para você desativar sua localização e compartilhamento de dados.

Fonte:  TechCrunch

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