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Metaverso: União Europeia estuda marco regulatório

União Europeia estuda possível marco regulatório para o metaverso

Imagem: Getty Images

A Comissária Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou que pretende dedicar algum tempo a estudar e entender o metaverso em profundidade antes que ela possa decidir como regulá-lo.

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O universo virtual ganhou notoriedade no ano passado quando a empresa de Mark Zuckerberg deixou o nome ‘Facebook’ e adotou ‘Meta’ como uma virada de chave para se conectar a esse novo mercado. Os metaversos mais populares são o Decentraland e o The Sandbox.

Imagem: Freepik

 

Second Life (2003), Roblox (2006) e Fortnite são outros exemplos famosos de mundos virtuais gigantescos que estão há quase 10 anos no ar, onde ocorrem desde partidas battle royale a aulas e apresentações musicais.

O metaverso utiliza criptoativos em suas transações e gera lucro em seus investidores. Terrenos nos metaversos são difíceis de serem adquiridos, pois são limitados e custam caro. A produção e comercialização de NFTs também ocorro nesses ambientes virtuais.

“O metaverso já está aqui. É claro que estamos analisando qual seria o papel do regulador e da nossa legislatura”, explicou Vestager.

Segundo a representante da UE, as autoridades precisam entender melhor o ambiente digital e seus usos para que o estado possa atuar na fiscalização. 

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O Facebook, por exemplo, já está na mira de Vestager sobre sua coleta e uso de dados. As empresas podem ser multadas em até 10% de seu faturamento global se forem consideradas culpadas de violar as regras antitruste do bloco.

“Tudo o que fazemos deve ser baseado em fatos e nas informações que podemos obter… Precisamos entendê-lo antes de podermos decidir quais ações seriam apropriadas”, disse Vestager, que é representante da Dinamarca na Comissão Executiva da União Europeia.

O que o metaverso pode fazer

O metaverso pode mudar a maneira como trabalhamos em equipe, como assistimos a shows, nossas viagens e experiências sociais com amigos. Além disso, e ainda mais importante, este mundo criado na fronteira entre a realidade e a fantasia também irá, sobretudo, redefinir a experiência de compra de bens e serviços.

As possibilidades de monetização por meio dessa nova realidade parecem ser infinitas. Portanto, uma verdadeiro corrida para conquistar o universo phygital foi desencadeada pelas grandes indústrias (moda, jogos e arte). E, ao mesmo tempo, as autoridades governamentais começaram a sentir a necessidade de elaborar regulamentos específicos para esta recente inovação digital.

No Brasil, a prefeitura de Uberlândia realizou a primeira reunião de governo utilizando a plataforma da Meta. Além disso, aTim lançou sua primeira loja e foi um pouco criticada nas redes sociais.

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