Nubank e Uber abrem vagas de emprego na área de tecnologia

Laura Alvarenga

17 de maio de 2022

O cenário empregatício no Brasil segue em recuperação neste período pós-pandemia. A oferta e demanda em várias áreas trabalhistas são voláteis até mesmo em relação às respectivas demissões e contratações. Ainda assim, milhares de vagas de emprego são abertas diariamente – sobretudo no setor de tecnologia, um dos mais difíceis de encontrar profissionais qualificados. 

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Postos mais difíceis de serem preenchidos são em tecnologia; Nubank e e Uber abrem vagas de emprego na área

Postos mais difíceis de serem preenchidos são em tecnologia; Nubank e e Uber abrem vagas de emprego na área. (Imagem: Pixabay)

Mesmo diante da alta demanda tecnológica nos últimos tempos, resultado da evolução diariamente usufruída através de tarefas que podem passar despercebidas como o uso do aplicativo de uma rede social, uma pesquisa seleta na web ou até mesmo um software especializado na área em que atua.

O desenvolvimento de cada um desses produtos requer profissionais formados e/ou especializados na área de tecnologia para suprir a demanda em crescimento constante. Porém, mesmo com tantas vagas de emprego abertas na área de tecnologia, existe certa dificuldade de preenchê-las em alguns cargos específicos.

Neste sentido, o Indeed, portal com foco em gestão de empregos, fez um compilado através dos dados inseridos na plataforma pelos empregados. Como resultado, identificou e comprovou que a área de tecnologia realmente é uma das mais difíceis de serem preenchidas no Brasil. 

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O levantamento foi baseado nas vagas de emprego em aberto há mais de 60 dias durante o primeiro trimestre de 2022. É importante explicar que, ao mesmo tempo em que esta quantidade de dias consiste no período médio de contratação, também é visto como dificuldade para preencher as oportunidades. Dos 15 postos de trabalho mais difíceis de preencher, 11 são de TI. 

Vagas de emprego em tecnologia mais difíceis de preencher

Segundo o Indeed, o cargo mais difícil de preencher é o de Development Operations Engineer, no qual 59% das vagas permanecem disponíveis por mais de 60 dias na plataforma. Engenheiro de software, desenvolvedor java e desenvolvedor back-end também configuram a lista com os seguintes níveis de dificuldade: 49%, 46% e 45%, respectivamente. 

Veja abaixo a lista dos cargos mais difíceis de preencher na área de tecnologia e o respectivo percentual no prazo de 60 dias ou mais:

  • Development operations engineer (DevOps Engineer): 59%;
  • Engenheiro de software: 49%;
  • Desenvolvedor android: 46%;
  • Desenvolvedor java: 46%;
  • Desenvolvedor back-end: 45%;
  • Desenvolvedor php: 40%;
  • Desenvolvedor .net: 38%;
  • Desenvolvedor front-end: 38%;
  • Instalador: 38%;
  • Engenheiro sênior: 38%;
  • Arquiteto de aplicações: 37%;
  • Analista de desenvolvimento sistemas: 37%;
  • Consultor sap: 37%;

Vagas de emprego em tecnologia

Nubank

A fintech anunciou uma nova edição do Nós Codamos, processo seletivo de engenharia de software exclusivo para pessoas negras. Neste ano, as vagas abertas buscam ampliar a pluralidade com profissionais mais experientes (de 35 a 60 anos) e mulheres.

Na terça-feira (17), haverá uma live aberta às 19h para apresentar a cultura do Nubank e explicar as etapas do processo seletivo. Ainda não existe link de candidatura.

Uber

A empresa de mobilidade abriu 100 novas vagas de engenharia de software, principalmente para desenvolvimento de soluções para pedidos da plataforma (compras de mercado e em outros varejos). 

As novas funções ficarão baseadas na nova sede da Uber no Brasil, em Osasco (SP) no modelo de trabalho híbrido, mas alguns profissionais podem optar pelo remoto. O processo seletivo será online e aberto a profissionais de todo país. A empresa ainda não disponibilizou um link para as inscrições.

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.