O sistema de mensagens de texto vai inovar e te libertar do WhatsApp, Facebook e Telegram de forma simples

Laura Alvarenga

6 de julho de 2022

O SMS (Short Message Service) representa os primórdios da tecnologia da comunicação móvel. Em um tempo em que não existia WhatsApp, Facebook ou Instagram, era a esta ferramenta que recorríamos para ter um diálogo relativamente rápido.

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É o fim do SMS? Tradicional aplicativo de mensagens pode ganhar substituto

É o fim do SMS? Tradicional aplicativo de mensagens pode ganhar substituto. (Imagem: Daria Nepriakhina/Unsplash)

SMS tem novo substituto em potencial 

O SMS como alguns conheceram era muito limitado, de toda forma, a competitividade é notória, razão pela qual os grandes fabricantes de smartphones, operadoras e agências governamentais atuantes no setor de telefonia celular se empenharam no desenvolvimento do Protocolo Rich Communication Services (RCS)

Também apelidado de RCS Chat, a nova ferramenta é projetada com base em uma moderna abordagem de mensagens de texto (SMS) que reúne recursos conhecidos do Facebook Messenger, iMessage e WhatsApp em uma única plataforma. 

Logo, entende-se que o RCS não é só um simples substituto do SMS, mas sim um novo espaço virtual com forte promessa de inovação. Conforme apurado pelo Bit Magazine, o protocolo oferece a:

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  • Troca de bate-papos em grupo, vídeo, áudio e imagens em alta resolução;
  • Confirmação de leitura e visualização em tempo real; 
  • Aparência e funções semelhantes ao iMessage e outros aplicativos do nicho. 

Atualmente, o RCS já é promovido pelo Google através do aplicativo Android Messages. Com o futuro lançamento como plataforma padrão para envio de mensagens de texto em aparelhos Android, estes usuários contarão com a vantagem de não ter o trabalho de buscar e baixar aplicativo. 

Inclusive, a gigante das buscas já firmou uma parceria junto à Samsung. O resultado será a viabilização de recursos que funcionarão tranquilamente entre o Samsung Messages e Android Messages

O início das comunicações de celulares por texto

Como tudo nesta vida, os prós e contras estão presentes. A tecnologia antiga do SMS não teve o mesmo desempenho que inúmeros usuários desfrutam hoje. As mensagens de texto não suportavam, por exemplo, a criptografia, mensagens em grupo ou imagens animadas que descontraem a comunicação. 

O SMS era bastante limitado, a começar pela conexão de celular e um sinal junto à operadora, para no final, ter a possibilidade de escrever uma mensagem de apenas 160 caracteres.

O Bit Magazine arrisca dizer que, mesmo relembrando todos esses contras, os internautas do início dos anos 2000 sentiram certa nostalgia ao ler essas descrições. Afinal, alguns hábitos não se vão com facilidade. 

Segundo o Digitaltrends, por exemplo, o número de envios de mensagem de texto teve um aumento significativo nos últimos anos. Os norte-americanos (maiores adeptos da tecnologia antiga) enviaram cerca de 2,2 trilhões de SMS em 2020, superando a margem de 1,5 trilhão de mensagens em 2017 segundo o portal Statista.

Por outro lado, é importante analisar a cultura comunicacional dos EUA em relação ao Brasil. Os norte-americanos tiveram acesso a celulares muito antes de nós, absorvendo a cultura dos aparelhos enquanto o SMS estava em alta.

No Brasil, o hábito de escrever mensagem nos aparelhos cresceu com a chegada dos smartphones, antes nossos pais ligavam mesmo (nós também, mas a cobrar).

O cenário facilitou nosso povo a estar mais aberto para os novos aplicativos de mensagens e de fato incluirmos em nossa cultura. 

 

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.