Os 15 melhores bancos do Brasil em 2022; maioria são digitais

Hugo Cruz

17 de abril de 2022

Os 15 melhores bancos do Brasil em 2022. O Nubank lidera a lista da Forbes dos melhores bancos do Brasil pelo 4º ano consecutivo. Compilado pela Forbes USA, o ranking avalia itens como satisfação do cliente, confiabilidade, digitalização, atendimento e assessoria financeira.

publicidade
Os 15 melhores bancos do Brasil em 2022

Os 15 melhores bancos do Brasil em 2022. Imagem: divulgação/Nubank

A situação econômica do país mudou drasticamente desde que a última edição da lista foi publicada em abril de 2021. A inflação está em 6,76% e hoje está acima de 11% em um período de 12 meses. A taxa básica Selic, que atingiu 2,75% no mês, agora está em 11,25%.

Um aumento nas taxas de juros geralmente é bom para os bancos porque permite que as instituições financeiras imponham spreads mais amplos (como é chamada a diferença entre a taxa de juros que os bancos pagam para emprestar dinheiro e a taxa de juros que cobram para emprestar dinheiro).

Nesse caso, os bancos tradicionais (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander), juntos, registraram seu maior lucro anual desde 2019: 81,6 bilhões de reais. No entanto, nenhum deles aparece no topo da lista.

publicidade

O melhor colocado é o Itaú Unibanco, 7º colocado; o Banco do Brasil não se enquadra neste ranking.

O segundo lugar também é de um banco digital: o Inter de Milão. A instituição financeira mantém a mesma posição do ranking anterior dos melhores bancos do Brasil, assim como o C6, que aparece em terceiro lugar.

O Sicredi, em 4º lugar, é o maior ganhador deste ano, em 2021, o banco é o 7º na lista do ano anterior. Digio é o único novato da lista. Ele venceu o Banrisul e terminou em 15º.

Confira os 15 melhores bancos do Brasil em 2022, segundo a Forbes

  1. Nubank. Também estava em 1° lugar em 2021.
  2. Inter. Permanece na mesma posição de 2021.
  3. C6 Bank. Em 2021, estava nessa posição também.
  4. Sicredi. No passado, ocupava o 7° lugar.
  5. PagBank. Caiu uma posição; em 2021 estava em 4°.
  6. Neon. Também decaiu, antes ocupava o 5° lugar.
  7. Next. Ocupava o 6° lugar em 2021.
  8. Itaú. Um dos bancos mais tradicionais do país, estava no mesmo lugar um ano atrás.
  9. BMG. Está na mesma posição que ocupava em 2021.
  10. Santander. Outro banco tradicional, e dessa vez subiu uma posição; em 2021, estava em 11°.
  11. Sicoob. Subiu três posições em relação ao ano passado, quando estava em 14°.
  12. Original. Em 2021, esse banco ficou em 13°.
  13. Bradesco. Caiu um lugar, em 2021 estava em 12°.
  14. Caixa Econômica. Caiu quatro posições (antes estava em 10°).
  15. Digio. É o primeiro novato na lista, não participou do rankeamento de 2021.

Bancos recuperam o fôlego após pandemia

A economia mundial, sem dúvida, intervém diretamente na economia brasileira e, portanto, no banco nacional. Ou seja, é um fator de peso para decidir os melhores bancos do Brasil. Embora a situação epidêmica ainda traga muita instabilidade e incerteza, alguns países estão voltando ao fôlego de recuperação econômica.

Como resultado, a economia global está preparada para esse grande renascimento, liderado em grande parte pelos Estados Unidos. Afinal, o PIB local deve crescer cerca de 5%. Como resultado, o desemprego está caindo, com quase 1 milhão de empregos criados.

Assim, os consumidores estão começando a voltar a comprar, como o mercado de ações e as transações imobiliárias estão em alta. Isso impulsionou a economia em geral, incluindo a dos bancos brasileiros, especialmente os bancos digitais nacionais, que normalmente cobram taxas mais baixas e muitas vezes são gratuitos.

Além disso, a conveniência de realizar transações a qualquer momento sem viajar ou sair de casa é outra grande vantagem. As instituições financeiras que se adaptam a isso acabam sendo os melhores bancos do Brasil.

O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui

Jogos recomendados

Hugo Cruz
Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.