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NASA cria “aspirador de pó” para usar na Lua; entenda

A expectativa de retorno do homem ao satélite com permanências maiores traz novos desafios. O nome do novo desafio: poeira lunar. Por isso, a NASA criou um “aspirador de pó” para usar na Lua e tentar reduzir os danos que esse material pode causar aos astronautas e equipamentos.

Dificuldades com poeira lunar podem ser resolvidos com spray da NASA (Imagem: History In Hd/Unsplash)

NASA sabe que poeira não é problema apenas na casa de nossa mãe

O homem, seja por empresas privadas ou agências espaciais, pretende voltar para a Lua constantemente, criando bases e missões mais duradouras. E o novo desafio é não permitir que a poeira que cobre todo o solo lunar danifique os seus equipamentos ou interfira na saúde dos astronautas.

O protótipo foi criado por um grupo de  cientistas no Colorado, e o equipamento seria funcional para retirar excesso de poeira e partículas indesejadas do maquinário espacial.

Segundo o relatório apresentado pela NASA, a poeira foi um grande problema para as missões Apollo, responsáveis por levar os primeiros homens para o satélite natural da Terra.

Os danos foram monitorados em equipamentos e até problemas de saúde dos tripulantes, os chamados regolitos, são partículas indesejáveis que cobrem rochas e também deram o nome oficial da “poeira” lunar.

Conforme as informações da NASA, todo o material foi coberto por essa poeira, equipamentos, roupas, lentes e tudo ligado a missão.

Sua característica distinta do exemplo encontrado na Terra — ou na casa de nossa mãe — é o fato de as partículas serem eletricamente carregadas, facilitando ainda mais a aderência sobre superfícies.

O funcionamento do “aspirador NASA da Lua” é diferente

Justamente por essa característica eletrificada, o equipamento não pode funcionar da mesma forma que a versão caseira, ele não irá sugar e nem utilizar ar, pois seria inútil para o tipo de material.

A tecnologia se baseia na mecânica de um spray comum, como muitos outros usados em nosso planeta. Sua principal diferença é a substituição de ar por um composto com feixe de elétrons. Esse altera a carga eletrificada dos regolitos, tornando-a negativa, fazendo com que caiam da superfície.

O “aspirador” tem alcançado valores de até 85% na retirada total de “poeira” dos equipamentos, mas sua função vai muito além das missões específicas na Lua.

O objetivo é criar bases no satélite, com esse objetivo alcançado — a meta é 2025 — a NASA pretende enviar sua primeira missão tripulada para Marte até 2040, o spray criado poderia ser útil também no terreno desértico e inóspito do planeta vermelho.

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