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Uber vai criar versão para aviões, trens e hotéis

O crescimento da Uber nos últimos tempos é inegável. O resultado mais recente deste cenário é a expansão da empresa que começou a incluir aviões, trens, hotéis, ônibus e carros de aluguel no aplicativo em atuação no Reino Unido. A iniciativa tem o intuito de unificar a plataforma para uma série de buscas relacionadas à viagem. 

Uber vai criar versão para aviões, trens e hotéis. (Imagem: Flickr)

O anúncio foi feito pela empresa nesta quarta-feira (6), e a princípio, funcionará como um projeto piloto antes de a nova versão ser liberada globalmente. Neste sentido, a Uber prevê o lançamento dos serviços através de trens e ônibus durante o verão. Já as linhas aéreas e hotéis ainda não contam com uma previsão de lançamento. 

As ações mostram o empenho da Uber na tentativa de manter os lucros, vendendo ingressos através de parcerias junto a outros fornecedores. De acordo com o gerente regional da Uber no Reino Unido, norte e leste da Europa, Jamie Heywood, a empresa tenta se tornar “um balcão único para todas as necessidades de viagem. Planejamos incorporar voos e, no futuro, hotéis, integrando parceiros líderes no aplicativo Uber para criar uma experiência de viagem perfeita de porta em porta”, declarou.

Um outro exemplo de que a Uber deseja atuar além de um simples aplicativo de transporte privado de passageiros, é a intenção declarada no mês passado de listar todos os táxis da cidade de New York no aplicativo. A iniciativa surgiu após anos de conflito entre os motoristas do nicho, sobretudo taxistas, acusarem a Uber e Lyft de dizimar a famosa e tradicional indústria dos táxis amarelos.

Em contrapartida, a Lyft informou ao The Post que, por hora, não tem a intenção de incluir táxis em seu aplicativo. Contudo, também se empenha na premissa de tornar a plataforma em um “balcão único”. Por esta razão a Lyft incluiu Citibikes e carros de aluguel no aplicativo em exercício na cidade de New York. 

Impactos da pandemia para a Uber

Uma das representantes da Uber, Dara Khosrowshashi, disse ainda em 2018 que a empresa buscava se tornar um “super aplicativo”. Contudo, a chegada da pandemia da Covid-19 dizimou estes planos por um tempo. Heywood confirmou o impasse ao Financial Times durante o anúncio sobre a expansão no Reino Unido. 

“Com a Covid atrás de nós, com este grande impulso para novos modelos de transporte, queremos sinalizar que esta é uma alavanca de crescimento muito importante para nós nos próximos anos”, declarou. 

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