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Conheça a história dramática da nebulosa de Órion, morte e renascimento são observados “de perto” por cientistas

Uma das nebulosas formadoras de estrelas mais próximas da Terra está mostrando os efeitos que estrelas massivas como essas podem ter na região que habitam. A Nebulosa Órion é um fenômeno a ser muito bem observado pelos cientistas.

Imagem em infravermelho da Nebulosa de Orion (Crédito da imagem: ESA/NASA/JPL-Caltech)

Nebulosa próxima da Terra está revelando mistérios sobre estrelas

Um berço de estrelas que fica próximo à Terra está ajudando cientistas a descobrirem mais sobre os mistérios do universo, esta é a Nebulosa Órion, uma das mais próximas do nosso planeta.

A captura de imagens consegue mostrar a transformação que ocorre por lá quando estrelas massivas morrem na região. Elas deixam “tijolos” (poeira estelar e outros elementos) para a “construção” de novas estrelas.

As imagens foram criadas por meio do aposentado Telescópio Spitzer da NASA, agora conhecido como NEOWISE (Wide-Field Infrared Survey Explorer, “Explorador de pesquisa infravermelho de campo amplo”, em tradução livre). Pegaram dados do também aposentado Observatório Espacial Herschel da Agência Espacial Européia para análise.

Órion é o nome dado à constelação em homenagem ao caçador grego, morto pela picada de um escorpião. Assim como o nome da constelação que faz parte, a nebulosa também tem uma história digna da mitologia grega.

Cerca de 1300 anos-luz de distância existem duas cavernas gigantescas, esculpidas por estrelas gigantes, que estão escurecidas por conta da poeira estelar.

Elas emitem milhões de vezes mais radiação que o sol, quebrando ainda mais as partículas de poeira e criando estes vazios em volta da nebulosa.

Imagens de vida e morte

As imagens feitas mostram filamentos alaranjados que exemplificam a vida e a morte destas estrelas. Dentro destes filamentos há materiais explosivos que podem criar supernovas, diz o comunicado da NASA:

“Entre as duas regiões ocas estão filamentos laranja onde a poeira se condensa e forma novas estrelas. Com o tempo, esses filamentos podem produzir novas estrelas gigantes que mais uma vez remodelarão a região.”

Depois, as novas estrelas irão injetar uma enorme quantidade de radiação no espaço, explodindo as mesmas nuvens de poeira que estavam em volta e recomeçando tudo de novo.

O Telescópio Spitzer da NASA foi aposentado em 2020 após 17 anos de árduo trabalho coletando dados enquanto observava o universo em infravermelho. Ele foi o responsável por descobrir um anel gigante ao redor de Saturno e desvendar galáxias distantes da Terra.

Junto dos dados da missão NEOWISE, outros como número de galáxias, distância, estrelas, asteroides e composições estão sendo verificados.

Com informação: Space.

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