Os traders investidores da Terra (Luna) passaram por maus bocados nas últimas semanas. A criptomoeda passou por um colapso desastroso. Em seu momento de pico, a moeda chegou a bater US$ 557,53 em 25 de dezembro, mas hoje, não vale nem US$ 0,01. Devido a tamanho prejuízo, ela foi deslistada de grandes carteiras, como a Binance.
Após colapso desastroso, Luna 2.0 é aprovada. (Imagem: Pixabay)
Ainda assim, a comunidade de investidores da Luna, que realmente acredita no potencial da criptomoeda, decidiu aprovar a criação de um novo token. Com o apoio do CEO da Terraform Lab Do Know, o criptoativo foi batizado de Luna 2.0.
Vale mencionar que o pleito contou com 13,5% de votos contrários ao lançamento. Isso porque, vários investidores defendiam a queima de tokens para recuperar a moeda anterior, sem contar os 20,98% de abstenções.
Todo esse processo resultou na criação de uma nova blockchain Terra, que não terá mais a stablecoin algorítmica TerraUSD (UST). A UST continuará operando no mercado, mas de agora em diante funcionará de modo independente em relação à Terraform Labs.
Outra consequência da nova versão consiste na mudança de nome da antiga rede, e a partir de agora passará a ser chamada de Terra Classic. Já o token Luna original terá o nome modificado para Luna Classic, ganhando o símbolo LUNC para representá-la, evitando a confusão entre os usuários.
Luna tem apoio das corretoras
Após a confirmação de estreia da nova versão da criptomoeda, várias corretoras de negociação de criptoativos do mercado anunciaram o apoio ao lançamento do blockchain. Alguns exemplos de exchanges que darão suporte ao token são a Binance, Bitfinex, Gate.io, Bybit, FTX e Crypto,com.
As plataformas também fornecerão suporte à distribuição (airdrop) da Luna 2.0 para os investidores que possuem Luna e UST em suas carteiras criptografadas. As pessoas que tinham os criptoativos antes da queda também serão beneficiadas, recebendo a nova versão.
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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.
