Como um óculos de realidade virtual pode mudar minha experiência nos games?

Rodrigo Pscheidt

7 de novembro de 2022

Embora ainda sejam novidade para a grande maioria das pessoas, é fato que os óculos de realidade virtual chegaram para ficar. Com a popularização do metaverso e os avanços da indústria dos games, isso é mais verdade do que nunca.

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Fonte: Freepik/Divulgação

Diversas empresas estão apostando em seus próprios visores. Enquanto alguns prezam por qualidade (como o recém anunciado Playstation VR2, da Sony), outros têm foco na mobilidade e na experiência “sem fios”, caso do Quest, da Meta. Até a Apple supostamente já está trabalhando em seus próprios óculos de realidade virtual e realidade mista.

A questão é: quem nunca teve contato com a tecnologia, talvez não entenda como a realidade virtual pode transformar nossa experiência com games. Pensando nisso, o Bit Responde de hoje reúne alguns fatos sobre realidade virtual no mundo dos games.

Se você nunca experimentou algum dispositivo com interesse em saber como a realidade virtual pode transformar sua experiência com games, vamos tentar ajudá-lo!

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1. A imersão com óculos de realidade virtual está em outro nível

Imersão é, sem dúvida, o grande diferencial que um óculos de realidade virtual traz para o mundo dos games. Jogando em realidade virtual, você é colocado dentro do jogo, e isso é incrível!

Pense da seguinte forma: em um jogo tradicional, você precisa mover a alavanca analógica para olhar para os lados. Precisa apertar um botão para pegar itens ou interagir com o mundo.

Em realidade virtual, basta movimentar a cabeça para olhar ao redor (como você já faz no mundo real). Isso é capaz de “enganar” o nosso cérebro, e nos transporta para o mundo do jogo de uma forma que só a realidade virtual é capaz.

Essa capacidade de “enganar” o cérebro é o que explica aqueles vídeos divertidos de pessoas aterrorizadas utilizando óculos de realidade virtual. A pessoa realmente acredita que está lá, vivenciando aquele momento e que pode ser bem assustador.

2. A realidade virtual “toca” o mundo do jogo

Em um jogo tradicional, você pressiona botões para pegar objetos, abrir portas e interagir com o mundo. Mesmo jogos em primeira pessoa, bem imersivos, estão “presos” nessa interface.

Com certos óculos de realidade virtual, a situação muda: existem dispositivos e jogos que podem mapear suas mãos, de modo que você pode realmente “pegar” objetos virtuais e interagir com o mundo do jogo.

Isso gera possibilidades muito interessantes. Em um jogo de investigação, você pode abrir gavetas como no mundo real. Já em um jogo de tiro, você pode retirar o pente vazio da arma, pegar um pente novo e colocá-lo na arma!

A recriação de Resident Evil 4 para o VR faz um bom uso disso: na hora de salvar o jogo, você realmente utiliza a máquina de escrever para criar seu arquivo de save. Para combinar itens, você realmente coloca um sobre o outro.

3. Jogos exclusivos para esta tecnologia

Este é um ponto que pega especialmente a galera da “exclusividade”. A maioria dos jogos disponíveis em realidade virtual são experiências criadas especificamente para estas plataformas.

Claro que também existem jogos tradicionais adaptados para a realidade virtual. Caso de clássicos como Skyrim e Resident Evil 4, por exemplo.

Porém, a grande maioria dos jogos são experiências exclusivas, pensadas para a realidade virtual. Jogos que precisam da realidade virtual para funcionar.

Isso inclui desde jogos totalmente novos até spin-offs e sequências para títulos já existentes. Caso de Half-Life Alyx e do vindouro Horizon Call of the Mountain, por exemplo.

4. Há muito espaço para experimentação

Embora já esteja presente há anos no mercado, os óculos de realidade virtual ainda são uma tecnologia muito mais nova na indústria dos games.

Isso permite que os desenvolvedores experimentem bastante, criando jogos e experiências virtuais criativas e diferenciadas. Coisas que não seriam possíveis em outras tecnologias.

Dois exemplos: o primeiro é Beat Saber. Uma mistura de jogo de ritmo com os sabres de luz de Star Wars. Outro exemplo é Table of Tales, um tradicional RPG de tabuleiro em VR, onde as peças ganham vida!

5. Metaverso e o futuro da realidade virtual

Embora o conceito de metaverso ainda seja muito abstrato, é fato que a ideia é que ele se torne um universo virtual, que os jogadores podem visitar por óculos de realidade virtual.

Sabemos que, atualmente, o metaverso está deserto e sem graça, mas isso deve mudar com o tempo, conforme a tecnologia se torna mais acessível ao público.

Quem assistiu ao filme “Jogador Número 1” sem dúvida sabe o potencial que um metaverso de verdade possui. É uma obra de ficção, mas o conceito é o mesmo, expandido.

Ter a sua própria casa virtual, reunir seus amigos, ouvir música, acessar jogos, assistir filmes. Tudo isso pode (teoricamente) ser inserido no metaverso. Mas para isso, o conceito precisa amadurecer.

Quase todos os pontos levantados aqui tem uma coisa em comum: imersão aliada à tecnologia. É justamente por colocar o jogador dentro dos seus jogos que a realidade virtual realmente brilha, e é aí que está o verdadeiro potencial dos óculos de realidade virtual.

Com informações: TechRadar

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