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Em uma postagem em seu blog oficial, o Google explicou exatamente como as avaliações são moderadas no Google Maps, enfatizando que grande parte do trabalho para evitar a adição de conteúdo impróprio é feita nos bastidores.
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A empresa explicou as medidas que são tomadas para garantir que as avaliações falsas e abusivas – que podem acontecer quando usuário publica uma avaliação de um local no Maps – não aumentem.
“Depois que uma política é escrita, ela é transformada em material de treinamento – tanto para nossos operadores quanto para algoritmos de aprendizado de máquina – para ajudar nossas equipes a capturar conteúdo que viole a política e, finalmente, manter as avaliações do Google úteis e autênticas”, escreveu Ian Leader, gerente de produtos do grupo falando sobre conteúdo gerado pelos usuários.
De acordo com a empresa, no momento em que uma avaliação é escrita e publicada, ela é enviada ao “sistema de moderação” da empresa para garantir que não haja violação da política.
O Google conta com sistemas de base de aprendizado de máquina e revisores humanos para lidar com o volume de revisões que recebem.
Como funcionam as moderações no Google Maps?
Os sistemas automatizados são “a primeira linha de defesa, porque são bons em identificar padrões”, explica a postagem do blog. Esses sistemas buscam sinais para indicar conteúdo falso, fraudulento e o removem antes mesmo de ser publicado.
Os sinais que os sistemas automatizados procuram incluem: se o conteúdo contém algo ofensivo ou fora do tópico e se a conta do Google que o postou tem algum histórico de comportamento suspeito no passado. Eles também analisam o local sobre o qual a avaliação está sendo publicada.
Leader explica que isso é importante porque, se houver uma “abundância de avaliações em um curto período de tempo”, isso pode indicar que avaliações falsas estão sendo postadas.
Outro cenário é se o local em questão recebeu alguma atenção nas notícias ou nas mídias sociais, o que também pode incentivar as pessoas a “deixar avaliações fraudulentas”.
Imagem: Reprodução/Olhar Digital
No entanto, as máquinas de treinamento também exigem a manutenção de um equilíbrio delicado. Um exemplo dado é o uso do termo gay, que é considerado pela plataforma depreciativo por natureza e não permitido nas avaliações.
Mas Leader explica que se o Google ensinar seus “modelos de aprendizado de máquina que são usados apenas em discurso de ódio, podemos remover erroneamente avaliações que promovam um empresário gay ou um espaço seguro LGBTQIA+”.
É por isso que o Google tem “operadores humanos” que “realizam testes de qualidade regularmente e completam treinamento adicional para remover o preconceito dos modelos de aprendizado de máquina”.
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O que acontece depois que as avaliações são publicadas?
Se os sistemas não encontrarem nenhuma violação da política, a revisão será publicada em questão de segundos. No entanto, o Google afirma que, mesmo após a revisão, seus sistemas “continuam a analisar o conteúdo contribuído e observam padrões questionáveis”.
“Esse padrões podem ser qualquer coisa, desde um grupo de pessoas deixando comentários no mesmo grupo de perfis de negócios até uma empresa ou local que recebe um número incomumente alto de avaliações de 1, ou 5 estrelas em um curto período de tempo”, de acordo com o blog.
A equipe também “trabalha proativamente para identificar possíveis riscos de abuso, o que reduz a probabilidade de ataques de abuso bem-sucedidos”. Os exemplos incluem se houver um evento próximo, como uma eleição.
A empresa, então, implementa “proteções elevadas” para locais associados ao evento e outros negócios próximos. Ela “monitorará esses lugares e negócios até que o risco de abuso diminua”, afirma.
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Cecilia Parente
Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.
