Mosquitos “imortais” são descobertos em estudo surpreendente
Aparentemente, alguns mosquitos estão se tornando imortais. Um exemplo são as espécies que vivem no na região sul-africana que,.
Aparentemente, alguns mosquitos estão se tornando “imortais”. Ou quase isso. Um exemplo são as espécies que vivem no na região sul-africana que, diante das circunstâncias, influenciou no pensamento e comportamento da população que não parece mais se preocupar com doenças antes temidas – como a malária, ainda que seja razão de endemia no país.
Mosquitos “imortais” portadores de malária são descobertos em estudo surpreendente. (Imagem: Pixabay)
Para se ter uma ideia da situação do país, quatro das nove províncias da África do Sul apresentam sérios riscos de malária, enquanto 10% da população pode contrair a doença a qualquer momento. Conforme analisado, a falta da população local está associada ao fato do país não ter registros altos da doença.
No ano de 2020, a África do Sul teve 8.126 casos e 38 mortes. O número é relativamente baixo se comparado com a situação de Moçambique onde, no mesmo período, foram estimados 10.007.802 casos, além de 23.766 mortes. Ou seja, os números reduzidos são um indício de que o território sul-africano é um forte candidato à disseminação da malária.
Porém, para que o objetivo seja cumprido, é preciso que o país não faça nenhum registro de novas infecções pela doença no prazo de três anos. Essa meta já foi batida pela China e El Salvador no ano passado e pela Argentina e Argélia em 2019.
Análises indicam que a região da África do Sul com maiores chances de consolidar este cenário é KwaZulu-Natal, onde a taxa de incidência é extremamente baixa, apesar de haver ameaças para bater essa meta.
Mosquitos portadores de malária são descobertos
Um artigo recente divulgado originalmente pelo The Wee, aponta novas descobertas sobre a malária no norte de KwaZulu-Natal. Tratam-se de espécies de mosquitos portadores de malária com maior resistência a inseticidas. Por ora, os níveis de resistência continuam baixos. Porém, a tendência é de um potencial preocupante.
Infelizmente, esta não é a primeira vez que a resistência a inseticidas é identificada em mosquitos nativos da região da província. Esta é a razão pela qual o monitoramento é extremamente importante, pois é capaz de emitir um sinal de alerta para perigos iminentes, tendo em vista que a perda da eficácia do inseticida pode ser um golpe certeiro contra os empenhos de controle de zoonoses.
O resultado seria uma mudança drástica e ágil nos níveis de incidência da malária em virtude desses mosquitos imortais. Vale lembrar que o caso foi responsável por uma epidemia de proporções estrondosas entre 1996 a 2000, devido à combinação entre a resistência por inseticidas e resistência a medicamentos antimaláricos.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.