Mundo enfrenta crise energética e situação afeta alternativas limpas para população

Mariana Souza

9 de dezembro de 2022

Após a invasão da Ucrânia, parece que as energias renováveis aumentaram seu uso, é o que afirma a Agência Internacional de Energia. Isso porque estes países estão tentando lutar contra uma crise energética mundial.

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Energias alternativas vão ultrapassar as não renováveis em pouco tempo (Imagem: Pexels)

Energias alternativas vão ultrapassar as não renováveis em pouco tempo (Imagem: Pexels)

Crise energética aumenta o uso de energia renovável

Conforme a Agência Internacional de Energia (IEA), agora, há um “ímpeto sem precedentes por trás das energias renováveis”.

Isso por conta de uma mudança de estratégia de vários países que tiveram que começar a pensar em novas alternativas de energias por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Por conta da invasão e dessa mudança de rumo, espera-se que o uso de alternativas renováveis se espalhe globalmente. O volume seria algo como comparar a busca dos últimos cinco anos com os 20 anteriores.

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O relatório da IEA mostra que até 2025 o uso de energias renováveis derrube o uso do carvão e se torne a maior fonte de eletricidade do mundo.

Falando em energias renováveis, a solar e a eólica compõem a maioria dessa expansão. A solar deve quase triplicar e a eólica irá dobrar até 2027. A energia global está prevista para crescer 2400 gigawatts  – quantidade equivalente aproximadamente a necessária na China.

O diretor-executivo da IEA, Fatih Birol, afirmou em comunicado:

“As energias renováveis ​​já estavam se expandindo rapidamente, mas a crise global de energia as levou a uma nova fase extraordinária de crescimento ainda mais rápido”

Aumento do uso em outros países – inclusive no Brasil

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden começou um processo para a construção de cadeias domésticas de fornecimento de energia limpa. O foco é aumentar a produção de painéis solares e baterias.

A China também se comprometeu a começar a desenvolver mais alternativas renováveis.

Além disso, o governo dos EUA “abriu” espaço nos litorais para energia eólica offshore e o congresso aprovou a Lei de Redução da Inflação, com o maior investimento individual em iniciativas de alternativas limpas em toda a história dos EUA.

No Brasil, quase metade da energia produzida em todo o país vem de fontes renováveis:

André Osório, diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do Ministério de Minas e Energia (MME), disse:

“A matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo com uma proporção de 48%, indicador mais de três vezes superior ao mundial.”

A alternativa solar fotovoltaica, por exemplo, no Brasil, cresceu 63% no último ano – porém, ela ainda é pouca, sendo apenas 5% da energia total do país.

O Brasil firmou um acordo de neutralidade climática com o prazo para o objetivo em 2050.

Com informação: IEA, The Verge, Governo Brasileiro.

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