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Os engenheiros químicos do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveram um novo material que promete revolucionar a indústria mundial. Segundo eles, é mais forte que o aço – porém ainda tão leve quanto o plástico. O material vai poder servir, por exemplo, para objetos como peças de carros ou telefones celulares terem uma estrutura muito mais durável e também flexível. Leia também: Samsung registra patente de celular com tela que enrola A equipe também chegou a dizer que pode o material pode ser facilmente produzido em larga escala. Se essa informação se sustentar, pode ser um grande avanço nas ciências dos materiais. O processo para criação do novo material Usando um novo processo de polimerização, os engenheiros conseguiram criar esse novo material que pode ser facilmente fabricado em grandes quantidades. Trata-se de um polímero bidimensional que se automonta em folhas, ao contrário de todos os outros polímeros, que formam cadeias unidimensionais semelhantes a espaguete. Esse material pode ser usado como revestimento leve e durável para peças ou como material de construção para pontes ou outras estruturas. Os pesquisadores solicitaram duas patentes sobre o processo que usaram para gerar o material, que descrevem em um artigo publicado na Nature em 2 de fevereiro de 2022. O pós-doutorando do MIT, Yuwen Zeng, é o principal autor do estudo. Material é mais forte que vidro à prova de balas Os engenheiros descobriram que o módulo de elasticidade do novo material - uma medida de quanta força é necessária para deformá-lo - é entre quatro e seis vezes maior do que o vidro à prova de balas. Eles também descobriram que seu limite de escoamento, ou quanta força é necessária para quebrar o material, é o dobro do aço (embora o material tenha apenas cerca de um sexto da densidade do mesmo). Outra característica importante é que ele é impermeável. Isso pode permitir criar revestimentos ultrafinos que podem impedir completamente a passagem de água ou gases. Leia também: Mulher tem cura do HIV após tecnologia com células-tronco