Parceria surpreendente: Estados Unidos e China juntos em projeto secreto e inovador

Raio de Luar Mello

1 de julho de 2022

A empresa Microsoft está investindo silenciosamente em um novo projeto na China que envolve diversos funcionários. O novo trabalho é do ramo imobiliário e promete ser algo totalmente inovador.

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Segundo o NY Post, a empresa cofundada apor Bill Gates e Paul Allen já está anunciando para os moradores locais a procura por novos colaboradores em Suzhou para se unir a equipe global, cujo foco será ajudar as pessoas a encontrar sua casa dos sonhos.

“Estamos transformando o setor imobiliário em um estado revolucionário, onde todas as tarefas de aluguel são feitas inteiramente online”, comunicava um dos anúncios de empregos de março.

Mesmo com uma promessa de emprego tentadora para os chineses, a Microsoft ainda não comunicou oficialmente por meio da sua assessoria de imprensa sobre o novo investimento e também não respondeu às declarações divulgadas pelo jornal.

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As vagas são voltadas para gerenciadores de softwares e no ramo de engenharia e o grupo receberá o nome de Bing Rentals, traduzido como Aluguel do Bing. Eles parecem indicar que a empresa pode estar criando um aplicativo de listas de aluguel para competir com empresas como Zillow e Realtor.com.

“Aproveitando o grande ecossistema que a Microsoft vem construindo, como feeds, mecanismo de busca, navegador e aplicativo, esse investimento tem uma grande oportunidade de crescimento e capacitará as pessoas com necessidade de aluguel para encontrar a casa dos sonhos com eficiência”, diziam os anúncios.

Diferente de várias empresas, Microsoft tem atuação forte na China

O motivo da empresa estar investindo no país asiático é porque ela já tem uma atuação significativa na China. Muito mais do que a maioria das outras empresas de tecnologia americanas.

O Google e Meta, por exemplo, estão efetivamente impedidas de entrar no país, enquanto a Microsoft construiu sua marca lá desde 1992. De julho a dezembro do ano passado, a empresa de Bill Gates, retirou mais de 1000 conteúdos online a pedido do governo chinês. Já o Google se retirou do mercado no país em 2010 explicando que “decidimos que não estamos mais dispostos a continuar censurando nossos resultados”.

Um empresário de peso do país, Alain Crozier, deu uma entrevista exclusiva ao jornal China Daily, em dezembro de 2020, falando sobre a atuação da Microsoft no país. Segundo ele, a companhia emprega mais de 8 mil pessoas e pretendia aumentar o número.

“Cerca de 90% dos novos cargos serão engenheiros e membros da equipe de pesquisa e desenvolvimento. Continuamos investindo na China por vários motivos, incluindo a qualidade do pessoas e a necessidade de apoiarmos nossos clientes e parceiros em inovação”

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Raio de Luar Mello
Escrito por

Raio de Luar Mello

Jornalista por formação e fotógrafa. Fiz uma especialização em Marketing e já atuei nas áreas de assessoria de imprensa e comunicação, produção de conteúdo, gestão, comunicação interna, copywriter e redação. "Penso, logo escrevo!"