SIM, eSIM e iSIM: aprenda tudo sobre os diferentes chips de celular e acabe com suas dúvidas

Estamos na era da internet e grande parte da nossa comunicação é feita por ela, mesmo assim, é imperativo que todo mundo tenha uma linha telefônica ativa em seu smartphone, o que, geralmente, com smartphones é feito através do uso de chips de celular. Neste artigo, você vai conhecer as diferenças entre SIM, eSIM e iSIM.

SIM, eSIM e iSIM: aprenda tudo sobre os diferentes chips de celular – Imagem: Jonas Leupe on Unsplash

Chips de celular: conheça o cartão SIM

A maneira mais comum para conectarmos nossos celulares com as redes móveis das operadoras é através do cartão SIM, um chip inserido fisicamente no aparelho.

Sua história é um pouco antiga, ele já tem mais de 30 anos, tendo sido criado em 1991. Com o passar do tempo, e o avanço tecnológico, seu tamanho foi diminuindo, mudando também de nomenclatura. De SIM passou para Mini-SIM, depois para Micro-SIM e hoje temos o Nano-SIM, provavelmente o que você utiliza em seu aparelho.

Antigamente, o chip era utilizado na parte traseira dos smartphones, com a bateria, mas como a maioria dos aparelhos fabricados hoje em dia não tem mais o fundo removível, os cartões Nano-SIM passaram a ser inserido em “bandejas” nas laterais dos dispositivos. Próximos ao local onde é possível inserir os cartões de memória, para os aparelhos que os suportam.

Eles são portáteis e dão acesso às redes das respectivas operadoras, mas trazem consigo algumas desvantagens. A primeira delas é que eles ocupam espaço físico dentro do aparelho, além disso, são presos a uma única rede, por exemplo, não dá para usar o mesmo chip para acessar os serviços da Claro e da Vivo.

Isso significa que em aparelhos com entrada para apenas um chip, o usuário fica limitado aos benefícios e desvantagens de uma só operadora por vez. Exceto se você decidir ser viável carregar vários cartões SIM por aí, trocando sempre que necessário (viável é, mas nada prático).

Então o que é o eSIM?

Diferente do SIM, o cartão eSIM é incluído diretamente dentro do aparelho e ocupa muito menos espaço, cerca de três vezes menos.

E essa é sua maior vantagem sobre o SIM, menos espaço usado no dispositivo significa que as fabricantes têm mais espaço para incluir novos recursos, ou até mesmo melhorar os já existentes. Um bom exemplo seria um módulo de câmera maior.

O chip também não te prende a uma operadora, já que as informações nele podem ser regravadas. Em questão de minutos é possível alterar o seu plano de dados de uma operadora para outra, desde que as operadoras deem suporte à tecnologia eSIM.

A expectativa é que o eSIM se torne o padrão nos próximos anos, mas eles já estão disponíveis em alguns smartphones Android e os novos iPhones já vem com suporte exclusivo à eSIM, deixando os cartões SIM de lado.

iSIM, de olho no futuro

Enquanto o eSIM ainda está sendo adotado, a ARM já desenvolveu uma nova tecnologia muito mais eficiente, os iSIMs, que também são introduzidos na parte interior dos aparelhos.

Eles podem ser considerados a próxima evolução dos chips de celular, sendo cerca de 98% menores e 50% mais baratos do que o eSIM. Para completar o pacote, ainda consomem 70% menos energia, resultando em baterias com duração de carga maior.

A tecnologia também é considerada mais segura do que seu antecessor, sendo instalada em uma parte de difícil acesso nos aparelhos.

Por ser relativamente mais novo que o eSIM, o iSIM ainda não está bem difundido, tendo pouco suporte de smartphones e operadoras.

Mas não precisa ter pressa, afinal o iSIM deve demorar muito tempo para ser adotado amplamente pelo mercado. No meio tempo é bom já ir trocando para o eSIM, caso esteja disponível para você.

No Brasil, as três maiores operadoras (Claro, TIM e Vivo) já disponibilizam seus serviços através de eSIM em alguma capacidade, então caso queira conhecer a tecnologia é só entrar em contato com o suporte da sua operadora.

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Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.