Só no close lunar: câmera mais potente do MUNDO poderá captar superfície da Lua e sua poeira

Mariana Souza

19 de outubro de 2022

A tecnologia trouxe novidades interessantes para o mundo da fotografia. Agora, a câmera mais poderosa do mundo pode tirar foto de uma única partícula de poeira da Lua estando na Terra! É realmente impressionante.

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Pesquisadores com a câmera LSST. (SLAC National Accelerator Laboratory)

Pesquisadores com a câmera LSST. (Imagem: Divulgação/SLAC National Accelerator Laboratory)

LSST: câmera mais poderosa da história

Engenheiro e pesquisadores do Centro de Aceleração Linear de Stanford (SLAC National Accelerator Laboratory) nos Estados Unidos finalizaram a montagem da LSST (Large Synoptic Survey Telescope,Grande Telescópio de Pesquisa Sinóptica), a câmera digital mais poderosa já construída.

O projeto foi iniciado há alguns anos visando colocar a câmera em um observatório específico no El Penon de Cerro Pachon, nos Andes chilenos. Cerro Panchon é considerado um dos melhores lugares do mundo para a observação. Entretanto, ela ainda não está funcional.

Por enquanto, os cientistas apenas montaram todos os componentes em um quadro operável para ser possível ver o plano de foco e o sensor composto – são 189 sensores CCD diferentes.

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Os sensores CCD são uma das principais tecnologias usadas em imagens digitais, principalmente falando sobre câmeras de alta resolução

Os cientistas afirmaram que, com a câmera já funcional, será possível captar o frame de uma única partícula de poeira na superfície da Lua.

Resolução e implementação

Mesmo sendo uma câmera digital, a LSST não é estritamente parecida com a câmera de um smartphone regular, claro. A LSST usa filtros físicos que bloqueiam certos comprimentos de onda.

Os sensores medem 16mm em um total de 189. A resolução geral do sensor composto é de 3,2 Gigapixels ou 3200 Megapixels. Para ser exato, essa é a resolução de mais de 260 iPhones 14 Pro combinados.

Ainda faltam alguns complementos, já que os sensores precisam ser colocados com todo o cuidado por serem objetos extremamente frágeis – e caros.

Agora os cientistas também estão fazendo testes no sistema de obturadores e trocas de filtros. A câmera também foi acoplada com uma lente supertelefoto com um diâmetro de 1,57 metros.

A equipe também precisa instalar um sistema de refrigeração, pois o sistema da câmera gera muitos dados e usa muita eletricidade, criando muito calor que precisa ser dissipado rapidamente para não prejudicar todo o processamento de dados ou o próprio instrumento.

O sistema de refrigeração deverá ser instalado até o fim do ano e depois disso poderá passar por uma série de testes até que seja levado ao Chile em meados de maio de 2023.

Que tal tirar uma foto com a câmera mais potente da história?

Com informações: Tech2.

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