Apple está ativa na inclusão de gênero: CEO da empresa quer mais mulheres na tecnologia

Mariana Souza

28 de setembro de 2022

Tim Cooke, CEO da Apple, manifestou-se em favor da inclusão de mais mulheres em empresas de tecnologia em todo o mundo.

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Apple traz atualizações para iOS e macOS

Apple traz atualizações para iOS e macOS – Imagem: Reprodução/Pexels

Apple: compromisso com a diversidade de gênero

Várias empresas em todo o mundo, estão com iniciativas importantes para a inclusão de mais mulheres em novos cargos e em cargos de liderança. A Apple não foge à tendência.

Pesquisas já mostram que decisões planejadas e executadas por uma equipe diversa trazem melhores resultados.

Em entrevista à BBC, Tim Cook, CEO da Apple, fez afirmações importantes sobre as questões de gênero:

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“Acho que a essência da tecnologia e seu efeito sobre a humanidade depende da presença das mulheres na mesa”.

Os pareceres feitos por Cook foram ditos também por conta da divulgação do App Store Foundation Program no Reino Unido. O projeto tem o objetivo de ajudar a formar novos desenvolvedores e a Apple quer focar na formação de desenvolvedoras mulheres.

Em relatório feito pela National Women’s History Alliance mostrou que apenas 3% dos materiais educacionais dos Estados Unidos mostravam contribuições femininas na história.

Pesquisa da PWC também mostrou que 78% dos estudantes não conseguiram nomear uma mulher famosa que trabalha na indústria da tecnologia.

Pensando neste enfoque de inserção de gênero, a Apple resolveu desenvolver a iniciativa de ajudar a formação de mulheres na tecnologia.

Longo caminho a percorrer

Na empresa da maçãzinha, apenas cinco dos 18 exemplos listados nos Perfis Executivos da empresa são mulheres, e apenas dois de seus 12 executivos seniores são mulheres.

Entretanto, a empresa está comprometida em nomear mulheres em cargos de estratégia e também promover os investimentos em educação de codificação para crianças e outras tentativas de promover a diversidade.

Em relação à representação total, apenas 35% dos empregados da Apple dos EUA são mulheres.

Mesmo que leve tempo, a iniciativa da Apple pode incentivar outras empresas a fazer o mesmo e diminuir a desigualdade de gênero na tecnologia.

É também por conta do sexismo que algumas mulheres acabam não querendo ingressar na carreira, já que o mercado é massivamente masculino.

Na entrevista para a BBC, Cook afirma:

“As empresas não podem desistir e dizer ‘não há mulheres suficientes fazendo ciência da computação – portanto, não posso contratar o suficiente'”.

O CEO da maçãzinha enfatiza haver mulheres disponíveis e capazes para o trabalho no ramo da tecnologia, bastam as empresas investirem no desenvolvimento de talentos.

Além disso, a Apple acredita que desenvolvimento de programas e codificação devem ser ensinados nas escolas dos Estados Unidos.

Com informação: ComputerWorld.

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