Astrônomos detectam asteroide antes de choque com a Terra e resultados são fantásticos para a ciência

Mariana Souza

6 de dezembro de 2022

Depois da missão DART da NASA, a humanidade parece estar melhorando cada vez mais a proteção interplanetária. Agora, astrônomos detectam asteroide com precisão para prever como e onde teoricamente ele cairia.

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Mês de maio será marcado por chuva de meteoros

Astrônomos estão cada vez mais preparados para proteger a Terra (Imagem: Pixabay)

Grupo de astrônomos está investigando precisamente locais de meteoro

O meteoro conhecido como 2022 WJ1 foi rastreado com precisão por um grupo de astrônomos para ver quando e como este, relativamente pequeno, meteoro cairia em 19 de novembro.

O 2022 WJ1 foi notado pela primeira vez pelo Catalina Sky Survey e é um dos principais rastreadores de meteoros já feitos e bem importante para a defesa planetária.

Sendo pequeno, com apenas 1 m de largura, os astrônomos detectam asteroide, mas ele não representava nenhum tipo de ameaça. A rede de defesa planetária foi pensada para detectar problemas muito maiores vindos do espaço.

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Astrônomos detectam asteroide com a precisão e cálculos de impacto ou rotas

O fato é que o instrumento usado pelo Catalina foi muito rápido em registrar os momentos do meteoro 2022 WJ1 e por isso ele está sendo usado cada vez mais para detectar meteoros maiores – e mais perigosos.

A exemplo do meteoro de Chelyabinsk em 2013, que causou 1.400 feridos e cerca de 33 milhões de dólares em danos materiais. O Chelyabinsk era 20 vezes maior que o 2022 WJ1.

Isso mostra que, caso tivéssemos esta tecnologia disponível em 2013, provavelmente a defesa planetária teria detectado e feito alguma coisa a tempo, tentando minimizar os danos. Logo após 7 minutos da descoberta, o Catalina apontou uma chance de 25% do 2022 WJ1 cair na Terra.

Imagens do asteroide

Um morador da região captou as imagens do asteroide 2022 WJ1 se aproximando da Terra através de sua câmera de segurança, veja a partir do segundo 40 para admirar o fenômeno.

Previsões podem ajudar na defesa da Terra

A última observação do 2022 WJ1 foi feita pela Universidade do Hawai, meia hora antes do impacto previsto. Então, às 3h27 da manhã ao sul de Ontário, no Canadá, uma bola de fogo iluminou o céu e várias pessoas registraram com imagens o fenômeno.

A partir daí, astrônomos começaram a verificar e analisar a trajetória do asteroide, usando também cálculos com a gravidade da Terra.

Outro ponto é que a chegada do meteoro não causou nenhum tipo de estrago ou interferência no local em que caiu, fazendo com que os pesquisadores pudessem chegar ao local, fazendo novos registros.

O DART também foi o grande sucesso da defesa planetária e da NASA (que é importante pontuar, não trabalha sozinha neste quesito).

Agora, observando que os dados estão sendo cada vez mais precisos e rápidos, a iniciativa DART pode – e deve – ficar cada vez melhor na defesa da Terra caso algum meteoro venha acabar com o nosso planeta. A qualidade e antecipação dos astrônomos que detectam asteroides com equipamentos modernos pode ser a diferença entre o perigo real ou casualidade.

Com informações: Inverse.

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