China confirma que pretende criar uma Lua artificial para poder fazer estudos; veja o projeto

Pesquisadores na China estão construindo uma instalação que vai simular um ambiente de baixa gravidade, uma Lua artificial. 

Segundo informações do jornal South China Morning Post, de Hong Kong contará com uma mini Lua artificial de 60 cm de diâmetro composta por rochas e areia sustentada por um campo magnético.

O campo é suficientemente forte para levitar coisas e seres vivos sendo que testes já foram feitos com castanha e um sapo vivo.

Imagem: Pexels

Segundo Li Ruilin, cientista-chefe do projeto da Universidade de Mineração e Tecnologia da China o simulador será capaz de manter o efeito de gravidade reduzida sem um tempo determinado para desligá-lo.

“A levitação magnética certamente não é o mesmo que a antigravidade, mas há uma variedade de situações em que imitar a microgravidade por campos magnéticos pode ser inestimável para esperar o inesperado na pesquisa espacial”.

Disse o físico russo Andre Geim, que ganhou um Prêmio Nobel após levitar um sapo usando ímãs e de onde os chineses pegaram a ideia “emprestada”.

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Imagem: South China Morning Post

Desde que lançou seu programa espacial para explorar a Lua, a China pousou um rover no lado oculto da Lua em 2019, trouxe amostras de rochas lunares em 2020 pela primeira vez em 44 anos e comprovou a existência de água em nosso satélite em 2021.

Um projeto que envolve cientistas chineses e russos tem também em vista a construção de uma base de pesquisa lunar, prevista para 2027 e que este simulador desempenhe um papel fundamental nas futuras missões chinesas.

“Alguns experimentos, como um teste de impacto, podem ser concluídos em questão de segundos no simulador, enquanto outros, como o teste de fluência, podem levar vários dias. Sob temperatura e carga constantes, um teste de fluência determina o quanto um material se deformará”, explicou Li.

China construiu Sol Artificial

O reator de fusão nuclear chinês, o Tokamak Supercondutor Experimental Avançado (conhecido como EAST, por suas siglas em inglês, ou simplesmente como “sol artificial”) estabeleceu um novo recorde mundial no início de janeiro ao aquecer seu circuito turbulento de plasma a 70 milhões de graus Celsius, uma temperatura cinco vezes mais alta que a do Sol, durante 17 minutos.

Este Sol chinês é um reator de fusão nuclear que pode atingir a temperatura de 120 milhões de graus Celsius por 101 segundos e 160 milhões de graus Celsius por 20 segundos.

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Escrito por

Cecilia Parente

Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.