Cuidado onde você compra: Polícia Federal faz operação e acaba com muamba online

Mariana Souza

19 de agosto de 2022

A Operação Tântalo, deflagrada pela Polícia Federal, investigou a comercialização ilegal de mercadorias online.

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Imagem: Divulgação/Polícia Federal

Pessoas e empresas envolvidas

Deflagrada na última quarta-feira (17), a Operação Tântalo investigou um grupo que fazia comércio ilegal de itens como brinquedos, eletrônicos e artigos recreativos pela internet.

Os produtos seriam de origem estrangeira e o grupo está sendo investigado por descaminho e contrabando. As ações feitas pela polícia se concentram na região de Dracena e Paulicéia, no interior de São Paulo.

A Polícia Federal informou que empresas e pessoas investigadas praticam um “extenso comércio virtual de produtos descaminhados” e que isso vem acontecendo nos últimos cinco anos.

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Apenas uma das pessoas jurídicas teria vendido mais de 12 mil itens de forma irregular durante estes cinco anos, faturando pelo menos R$ 12 milhões.

A investigação teve início no ano passado, depois de uma ação de repressão aduaneira realizada pela Receita Federal que ocorreu em diversos locais do Brasil.

A ação, na época, conseguiu identificar os suspeitos de integrarem o grupo, o que levou a várias outras atuações do fisco.

Como parte da operação, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Andradina (SP), três deles na cidade de Dracena e um em Paulicéia.

O foco era checar imóveis que estavam sendo usados para o armazenamento dos itens com origem no Paraguai.

Polícia Federal não divulga detalhes sobre materiais apreendidos

Mais informações detalhadas dos itens não foram divulgadas pela PF, entretanto, as investigações continuam inclusive com análise dos produtos apreendidos.

A Polícia Federal ainda divulgou que os envolvidos poderão responder pelos crimes de descaminho e contrabando apenados, com penas de reclusão de um a quatro anos (descaminho) e dois a cinco anos (contrabando apenados).

A Polícia Federal também divulgou esta semana que está investigando o hacking (ações hackers) do aplicativo do ConectSUS. Na época, quando os usuários tentavam entrar no app, aparecia que os dados tinham sido excluídos – o app é responsável pela emissão do certificado de vacinação.

 

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