Elon Musk gasta com advogado e está sendo processado, mas em nome de outra empresa

Mariana Souza

16 de setembro de 2022

Em novo processo contra uma das empresas do homem mais rico do mundo, Elon Musk está sendo acusado de estar enganando e comercializando recursos avançados de tecnologia.

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YouTube toma atitude inesperada e remove vídeo de tesla e seu piloto automático

Imagem: Reprodução/Pexels

Elon Musk: enganação na venda de tecnologia de ponta

Em mais uma polêmica envolvendo a Justiça, a Tesla está sendo processada e o nome de Elon Musk foi citado na ação por um cliente do carro elétrico.

O cliente em questão afirma que a montadora e o próprio CEO da mesma enganam e vendem recursos avançados de tecnologia como o piloto automático.

O documento diz que a Tesla e Musk:

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“…enganaram os consumidores em relação às habilidades atuais de sua tecnologia ADAS [sistema avançado de assistência ao motorista] e ao representar que estava aperfeiçoando essa tecnologia e finalmente cumprindo sua promessa de produzir um sistema totalmente autônomo.”

E que, na verdade, ao contrário do prometido, ao longo de meses – e até anos – isso nunca se concretizou.

O autor do processo se chama Briggs Matsko e diz que gastou US$ 5 mil pelo pacote completo lá em 2018, como muitos motoristas da (Tesla) que pagaram milhares de dólares pela tecnologia ‘Autopilot.’

Esse pacote foi vendido como o precursor do “Full Self-Driving” – pacote “a mais” por US$ 15 mil, que nunca foi lançado. Nesse caso, o autor está buscando o status de ação coletiva.

Usando a questão pública

Para tentar angariar mais argumentos em seu processo, Matsko usou as afirmações públicas feitas por Musk, principalmente no Twitter. No processo, inclusive, adiciona-se a terminologia  “piloto automático”.

O autor do processo ainda anexou uma alegação de Elon Musk em que seria realizada uma viagem por uma região dos Estados Unidos feita no piloto automático. O empresário afirmou em 2016 que carros estariam no piloto automático até 2018 e depois fez a afirmação abaixo:

“Daqui a um ano, teremos mais de um milhão de carros com capacidade total, direção autônoma, software… tudo.”

Após quase três anos, isso não se realizou. A viagem acabou não acontecendo e o empresário admitiu que precisaria pensar em uma rota especializada.

No processo, há alegações de fraude do Full Self-Driving e o autor usou um vídeo divulgado em 2016 – o vídeo mostra um Model X  saindo de uma garagem e dirigindo por uma cidade.

Além disso, a ação coloca que não só o Full Serf-Driving e o Atopilot são enganadores como também perigosos, apontando incidentes com os sistemas.

Matsko ainda pede:

“Uma medida cautelar que proíba a Tesla de continuar seu marketing enganoso de sua tecnologia ADAS, restituição do dinheiro que o Autor e os membros da classe pagaram pela tecnologia que a Tesla prometeu e não entregou”

A Tesla ainda não se pronunciou sobre o caso.

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