Elon Musk “intima” ex-presidente do Twitter para lhe ajudar com informações no processo

Mariana Souza

23 de agosto de 2022

A saga sem fim (ainda!) de Elon Musk e Twitter teve novo desdobramento nesta semana, agora envolvendo o fundador da plataforma, Jack Dorsey.

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Imagem: Divulgação/Pexels

Fornecimento de dados do Twitter

Com a data da primeira audiência oficial no Tribunal de Delaware –  em que o Twitter processou Elon Musk para finalizar a compra -, o empresário está mexendo os pauzinhos para conseguir argumentos.

A data marcada é dia 17 de outubro e nesta semana o bilionário intimou formalmente o co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, que apresente dados sobre usuários ativos para serem usados no processo contra a plataforma.

Elon Musk alega que o Twitter não forneceu os dados corretos sobre a quantidade de contas falsas na rede social  e vem batendo nesta tecla, afirmando que por isso a compra não foi realizada.

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A plataforma nega totalmente as acusações. Para conseguir mais argumentos, Musk procurou Dorsey e pediu uma amostragem dos documentos e comunicações sobre “usuários ativos e diários monetizáveis.”

Além disso, solicitou dados sobre “métricas alternativas” que o Twitter possa considerar ao fazer o cálculo da quantidade de usuários, e como isso é utilizado para definição de metas e pagamento de executivos.

Dorsey foi presidente executivo da plataforma até novembro de 2021 e saiu do cargo para se dedicar à empresa de pagamentos Block. Parag Agrawal é o novo líder da rede social.

Apoio de Dorsey nas negociações

Logo que Musk afirmou em abril que tinha a intenção de comprar o Twitter, várias pessoas apoiaram a decisão do bilionário, e Jack Dorsey foi uma delas.

Até então, o negócio tinha sido aprovado pelo Conselho de Administração da plataforma, antes de ser avaliado por órgãos regulatórios e até mesmo acionistas.

Entretanto, Dorsey disse na época: “É a única solução a qual confio” e completou: “Obrigado a ambos (Parag e Musk) por tirarem a empresa de uma situação impossível. Este é o caminho.”

Tanto Musk quanto Dorsey concordam ao que diz respeito a transparência da plataforma e ao algoritmo do Twitter, e que os usuários devem ter mais noção sobre os conteúdos.

Agora, com a briga judicial ocorrendo, a plataforma e o empresário buscam informações para sustentar seus argumentos.

O Twitter afirma que os spams e contas falsas são apenas 5% de sua base de mais de 229 milhões de usuários, porém, o dono da Tesla não concorda e diz que em análise feita por sua equipe esta informação não procede.

Musk está apostando todas as suas fichas neste argumento e há duas semanas o empresário também processou a plataforma. Documento está em tramitação sob sigilo.

Com informação: NY Post.

 

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