Espaço: China surpreende o mundo com seus avanços e NASA continua tropeçando; confira

Hugo Cruz

6 de setembro de 2022

As notícias que mais chamaram a atenção no cenário espacial da última semana foram todas relacionadas com o lançamento da Artemis I, a primeira de várias missões da NASA (Agência espacial norte-americana) para levar o homem de volta à Lua, ou pelo menos as várias falhas de lançamento. Toda a comoção fez um evento quase tão importante passar despercebido, a China teve mais uma missão bem sucedida, avançando nos seus planos de exploração espacial.

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NASA se enrola com missão lunar enquanto China avança na exploração espacial

NASA se enrola com missão lunar enquanto China avança na exploração espacial – Imagem: Shujianyang, CC BY-SA 4.0 via Wikimedia Commons

NASA falha em lançamento da Artemis

A NASA passou uma semana bastante conturbada, começando no dia 29 de agosto, o tão aguardado lançamento da Artemis I acabou em falha. Após sofrer com climas complicados, o lançamento não foi adiante por problemas em um dos motores.

A agência então passou a discutir novas datas, mas no fim das contas o lançamento acabou sendo cancelado indefinidamente por outro problema envolvendo combustível.

Toda essa falha levantou diversas críticas sobre as operações da NASA e literalmente virou assunto da semana.

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China continua avançando na exploração espacial

Ao mesmo tempo, e passando quase que despercebida, a China deu passos largos em direção às suas ambições de conquistar seu pedacinho de espaço.

Enquanto a NASA estava brigando contra o vazamento de combustível do seu foguete, a China lançou ao espaço seu novo satélite de teledetecção, saindo da base de Jiuquan, no nordeste da China.

E como se isso não fosse o suficiente, no sudeste do país, ilha de Hainan, uma equipe de cientistas e engenheiros preparavam o equipamento necessário para lançar o último módulo da estação espacial chinesa, no próximo mês.

O país enviou o segundo de três módulos que vão compor sua estação espacial há apenas dois meses, em julho. O primeiro módulo, Tianhe, começou sua órbita em meados do ano passado.

País investe pesado

A China vem investindo bilhões nos últimos anos para seu projeto de exploração espacial e a Tiangong, ou Palácio Celeste, é um dos seus principais investimentos. O país começou o projeto após o seu barramento na ISS (Estação Espacial Internacional), quando os Estados Unidos se recusaram a permitir sua participação.

Além da estação espacial, também conhecida pela sigla CSS, a China já tem planos envolvendo exploração lunar e até de asteroides. Planos ambiciosos, se considerarmos que o primeiro astronauta chinês só foi ao espaço em 2003.

Em relação à Lua, seus primeiros projetos começaram em 2013, com missões subsequentes em 2014 e 2019. Mas foi no final de 2020 que uma missão chinesa trouxe amostras do satélite para à Terra.

Os novos planos chineses com foco na Lua ainda não estão bem definidos, mas no cronograma liberado pelo governo do país, é previsto que uma missão para o astro seja concluída até 2023.

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Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.