Ele tentou, mas não fez “sucesso”; Hacker que roubou música de Ed Sheeran acaba na cadeia

Mariana Souza

24 de outubro de 2022

Um jovem hacker de 23 anos roubou músicas do cantor britânico Ed Sheeran e também do rapper Lil Uzi Vert e trocou as canções por criptomoedas. Resultado da façanha para o indivíduo? PRESO!

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(Imagem: Reprodução / Wikimedia Commons)

(Imagem: Reprodução / Wikimedia Commons)

Ed Sheeran teve duas músicas hackeadas

O hacker Adrian Kwiatkowski, 23 anos, nascido em Ipswich, na Inglaterra, hackeou o músico britânico que faz sucesso no mundo todo, Ed Sheeran. Segundo o Crown Prosecution Service, o jovem pegou as músicas após hackear contas digitais de Sheeran e do rapper Lil Uzi Vert, que teve 12 músicas hackeadas.

Kwiatkowski admitiu 19 das acusações, dentre elas a violação de direitos autorais e posse de propriedade criminosa.

Segundo a polícia londrina, o jovem conseguiu cerca de R$ 680 mil com a venda das músicas.

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O Tribunal da Coroa de Ipswich afirmou que, ao ser apreendido o notebook Apple Mac de Kwiatkowski, foram encontrados 565 arquivos de áudio (incluindo as músicas de Sheeran e Vert) na máquina.

Primeiramente uma investigação foi iniciada nos Estados Unidos em 2019. Isso porque os empresários de diversos artistas informaram ao promotor público de New York que alguém, com o pseudônimo Spirdark, havia invadido as contas dos agenciados e estaria vendendo os conteúdos online.

A investigação conseguiu vincular o e-mail usado para a configuração de compra de criptomoedas com a conta de Kwiatkowski.

Caso internacional, de New York a Londres

Após descobrirem o e-mail vinculado a conta, a polícia rastreou o IP, que estava atrelado ao endereço residencial do hacker em Londres (23 anos e cometendo mais erros que adolescentes). O caso partiu então de Nova Iorque, tendo sido encaminhado para a polícia londrina. Kwiatkowski foi preso em setembro de 2019.

Segundo a polícia, sete aparelhos – incluindo um disco rígido com 1.263 músicas inéditas de 89 artistas –  foram apreendidos na casa do hacker.

A promotora-chefe do caso, Joanne Jakymec, disse:

“Ele roubou suas músicas de forma egoísta para ganhar dinheiro vendendo na dark web. Estaremos buscando ganhos ilícitos com esses produtos do crime.”

Neste ano, o hacker se declarou culpado no Tribunal de Magistrados de Ipswich por várias acusações: acesso não autorizado a material de computador, venda de material protegido por direitos autorais, conversão de propriedade criminosa e posse de propriedade criminosa.

Além disso, o hacker admitiu receber criptomoedas pelas vendas das músicas. O promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg Jr, disse que o “cibercrime não conhece fronteiras”.

Além dos ganhos significativos dos artistas e gravadores, o hacker privou os artistas de lançarem o produto final. O hacker trapalhão irá cumprir pena de 18 meses.

Com informações: BBC.

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