Investimento tecnológico da Disney Plus a leva para novas regiões e países antes não explorados

Hugo Cruz

16 de junho de 2022

Indo contra a tendência de empresas globais como a Netflix, Disney Plus continua a seu investimento tecnológico para expansão internacional. Para crescer de forma consciente é preciso mais que conteúdo somente, são necessárias parcerias que proporcionem fácil acesso à conexão e tecnologias.

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Disney Plus

Imagem: Reprodução / Disney+

Disney Plus segue projeto para aumentar o número de assinantes

A correta identificação de conexões estáveis no país, em conjunto com a oferta de banda usada pela empresa fez a Disney Plus oferecer seus serviços na Grécia, Turquia e vários países da Europa Central, O Disney Plus agora está presente em mais de 50 novos países e territórios.

Tudo isso como parte do seu plano anunciado no início de 2022, quando a empresa comentou sobre seus planos de expandir o serviço para mais 42 países e 11 territórios na Europa, África e Ásia Ocidental.

Essa é mais uma das medidas da empresa para aumentar o número de assinantes do serviço. No momento, o Disney Plus conta com mais de 87,5 milhões de usuários. A plataforma tem crescido constantemente em número de usuários no Brasil.

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O crescimento dos últimos meses, é reflexo direto da queda na base de usuários da Netflix, já confirmado pela empresa esse ano. Agora, com a expansão, é provável que o Disney Plus receba mais uma explosão de assinaturas, chegando ainda mais perto da sua rival.

Uma ótima notícia para o público desses países que vai receber uma enxurrada de programação da Marvel, Star Wars, Pixar e Disney.

Netflix ainda é a dona do mercado

Isso não quer dizer, é claro, que a Netflix tenha perdido sua liderança, nem que isso vá acontecer por agora. A empresa continua a definir o padrão para a escala internacional dos serviços de streaming e está disponível em mais de 190 países.

Mesmo assim, a inovação tecnológica foi mais lenta na Netflix, dado que ela “nadou sozinha” no mercado por muito tempo.

A Disney a está alcançando rapidamente, que não é nenhuma novidade, já que a gigante havia afirmado desde o início que o Disney Plus seria um serviço de importância global, algo reforçado pela sua biblioteca de conteúdo altamente atrativo para diversos públicos.

Problemas que o Disney Plus poderá enfrentar

Tudo tem lados bons e ruins. Neste caso, se  a Disney continuar sua expansão mundial, é provável que ela enfrente vários dos mesmos problemas que vem assolando a Netflix. Que, atualmente, fogem da capacidade tecnológica, ficando apenas na logística e investimento em produções.

A constante pressão para produzir material a uma velocidade absurda, o que muitos afirmam que vem diminuindo a qualidade do conteúdo da empresa, o custo de criação de material extremamente caro e a dificuldade em produzir conteúdo adequado para vários lugares do mundo.

Estes não chegam a ser problemas estranhos para a Disney, que recentemente teve que lidar com o banimento de Buzz Lightyear em vários países antes mesmo do lançamento do filme.

Briga por assinaturas

Outro ponto que não chega a ser um problema, porém, define-se como uma condição do mercado: muitos usuários, principalmente em regiões menos favorecidas do mundo, tem que escolher qual serviço de streaming assinar.

Nessas regiões, a disputa entre serviços como Netflix, Prime Video e Disney Plus, entre outros “menoires”, fica ainda mais acirrada e as empresas têm que inovar para conquistar seu espaço. A recente “suposta” tentativa de criar planos de assinaturas mais baratas com anúncios.

A briga está feita, e é possível que cada vez mais opções “baratas” de streaming apareçam no mercado, o que pode ser algo bem interessante para os assinantes, desde que eles tenham conexões de qualidade com a internet.

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Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.