Louis Vuitton quer lucrar milhões com novidade no metaverso

Hugo Cruz

22 de abril de 2022

Uma das maiores marcas de luxo do mundo, a Louis Vuitton anunciou na semana passada que está lançando NFTs novamente. O lançamento integrará seu aplicativo “Louis: The Game”, uma forma da marca de luxo mostrar ao público que pretende investir mais no relacionamento virtual da marca com seus clientes.

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Louis Vuitton quer lucrar milhões com novidade no metaverso

Louis Vuitton quer lucrar milhões com novidade no metaverso. Imagem: divulgação/LVMH

Desde sua fundação em 1854, a Louis Vuitton teve que se reinventar ao longo dos anos para se adaptar às novas tecnologias e atender às necessidades de seus clientes. Com NFTs, não é diferente. A marca, que lançou o token não-fungível em agosto passado, agora atualizou o programa.

Em parceria com a Wenew Labs, a empresa pretende distribuir NFTs gratuitamente para usuários de “Louis: The Game” que coletarem mais itens no jogo. De acordo com a Vogue Business, 10 tokens não-fungíveis estarão no topo do ranking, válido até 4 de agosto.

A marca visa atrair um público mais jovem, ao mesmo tempo em que os educa sobre a história de quase 200 anos da Louis Vuitton. Portanto, os jogadores devem encontrar o manuscrito de 16 páginas da Louis Vuitton, que reúne detalhes biográficos do fundador da marca e seus produtos.

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Por trás do Wenew Labs estão alguns dos maiores nomes do espaço NFT. O lendário artista Beeple é responsável pelo segundo NFT mais caro do mundo, vendido por US$ 69,3 milhões em março de 2021.

Em parceria com a Wenew Labs, Beeple ajudou a desenvolver um NFT representando Vivienne, uma personificação antropomórfica do famoso monograma da empresa.

Vivienne apresenta diversos looks para a marca e atua como avatar nas redes sociais, modelo que se tornou tendência mundial após o sucesso de coleções como CryptoPunks, Bored Ape Yacht Club e World of Women.

Como está sendo a proposta da Louis Vuitton na prática?

De acordo com a Louis Vuitton, o aplicativo da marca já foi baixado mais de 2 milhões de vezes e obteve sucesso por meio de uma estratégia diferente de seus concorrentes.

Em vez de mover seu comércio de luxo para o blockchain com exclusividades como as coleções Dolce & Gabbana e Collezione Genesi, a marca optou por que os jovens participem e controlem a experiência que oferece.

O presidente executivo da LMVH, Moët Hennessy Louis Vuitton SE, chamou a atenção por suas críticas aos ambientes virtuais, os ambientes virtuais onde muitas marcas investem para vender NFTs e fornecer experiências online imersivas. Bernard Arnault teria dito que estava cauteloso com uma bolha do metaverso.

No entanto, além de liderar o Aura Blockchain Consortium, um grupo sem fins lucrativos formado por Louis Vuitton, Prada, Cartier e outras marcas de luxo, a empresa e suas marcas continuam lançando projetos envolvendo a tecnologia para desenvolver iniciativas de blockchain.

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Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.