Muito além da ISS: novas estações espaciais estão surgindo; este será nosso próximo passo, confira

Mariana Souza

9 de novembro de 2022

A Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) continua sendo o maior expoente de pesquisas espaciais fora da órbita da Terra. Porém, muito provavelmente em alguns anos, ele não será o único.

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Estação Espacial Internacional (Imagem: Nasa via Flickr)

ISS em breve não será a única no espaço

Aqui na superfície da Terra, os laboratórios de pesquisa espalhados em instituições e Universidades são os locais em que os estudos pulsam de várias maneiras.

Em um futuro não tão distante, jovens poderão desenvolver pesquisas mais latentes em um lugar um pouco diferentes dessas instituições: mas em estações localizadas na órbita baixa da Terra.

Na conferência sobre tecnologia feita no MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das principais universidades de tecnologia do mundo, especialistas e empresários trouxeram a necessidade de termos mais laboratórios espaciais.

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Astronautas e pesquisadores já identificaram que pesquisas feitas na microgravidade permitem alguns avanços além da capacidade da superfície da Terra.

Este tipo de trabalho pode ser muito importante para os nossos avanços da astronomia – e também se queremos, de fato, chegar e habitar Marte.

Danielle Wood,  professora assistente de artes e ciências da mídia e de aeronáutica e astronáutica do MIT, diz:

“Já vemos que empresas que atuam no espaço há anos, além de algumas mais novas, estão propondo estações espaciais menores”

Aliás, várias empresas privadas recebem incentivo da NASA (a qual é pertence ao governo dos EUA) para desenvolverem futuras estações espaciais.

Projetos nem tão futuristas assim

Na verdade, completa Wood, as estações espaciais já são projetos de décadas. Nos anos 90 a antiga União Soviética foi a primeira a construir uma estação, chamada de Mir, e realizou experimentos até 2001.

A partir de 2005, o restante da pesquisa mundial espacial vinda da ISS começou a ser estudada também no Laboratório Nacional dos EUA. Wood está entre os cientistas que criam cargas para serem levadas à ISS.

Há muito o que ser feito, principalmente porque pode afetar para melhor a vida na Terra, diz Wood:

“Podemos descobrir coisas sobre materiais, biologia, plantas, animais e humanos que são exclusivamente observáveis ​​no espaço. Isso nos ajudará a projetar para a Terra e também projetar para o futuro de como os humanos operarão no espaço”

Ter mais estações espaciais pode alavancar os estilos de pesquisa e o desenvolvimento mais rápido.

Empresas de engenharia e robótica já estão buscando formas de desenvolver seus projetos por lá, até porque, uma “internet espacial” poderia conectar várias estações de diferentes países e de empresas privadas.

A ideia é fazerem um conjunto de laboratórios colaborativos.

Com informações: Inverse.

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