Prepare o seu bolso: Disney Plus fica mais cara e mexe com mercado dos streamings

Mariana Souza

11 de agosto de 2022

A inflação está chegando até nos streamings. Disney Plus anuncia que vai aumentar, sim, sua assinatura nos Estados Unidos (inicialmente?).

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Número de assinaturas da Disney Plus cresce e ameaça império da Netflix

Novo plano do Disney+ virá recheado de anúncios (Imagem: Disney Plus)

Mais barato – mas com anúncios

A Walt Disney Company anunciou ontem (10), que terá um aumento na plataforma de streaming Disney Plus (dos Estados Unidos) para US$ 10,99 por mês, acima do preço atual de US$ 7,99, a partir de 8 de dezembro nos EUA.

A empresa está procurando reestruturar suas opções e irá manter uma assinatura por US$ 7,99 mensais – porém, essa versão terá anúncios inclusos.

Os aumentos dos valores afetam também os planos chamados de “agrupados” (sendo aqueles que permitem mais de uma plataforma de streaming, no caso, a Hulu e a ESPN).

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Por exemplo, os usuários com uma assinatura sem anúncios, com um plano que também não tem anúncios para Hulu e ESPN Plus, irão ter um aumento de US$ 13,99 para US$ 14,99 por mês.

A plataforma também está introduzindo um pacote que inclui Disney Plus + Hulu com anúncios por US$ 9,99 mensais. Enquanto isso, Disney Plus+Hulu+ESPN Plus com anúncios custarão US$19,99 por mês.

E não só os pacotes de streaming mudaram, os ajustes também foram feitos para seus pacotes de TV ao vivo do Hulu.

O pacote de TV com os planos Disney Plus+Hulu+ESPN Plus com anúncios custará US$ 69,99 por mês.

A empresa anunciou no trimestre passado que houve um aumento de 8 milhões de assinantes na plataforma.

Entretanto, agora, o CEO da companhia, Bob Chapek, diz que adicionou 14,4 milhões de clientes da plataforma no terceiro trimestre, atingindo um total de 152 milhões e 221 milhões em todos os seus serviços.

No entanto, sua divisão de lucros diretos do consumidor, que inclui as unidades de streaming, perdeu mais dinheiro do que nos anos anteriores.

Crise nos streamings

A primeira a anunciar uma queda dos assinantes, após 10 gloriosos anos de liderança, foi a Netflix. O primeiro trimestre de 2022 registrou uma perda global de mais de 200 mil assinantes em todo o mundo.

Outra notícia que ainda abala alguns usuários e não tem uma previsão de como irá funcionar é a fundição da HBO Max com a Discovery, fruto da fusão feita em abril entre a Warner Bros Company.

Ainda não se sabe como irá ficar o catálogo de ambas as plataformas e nem se o preço será reajustado. Além disso, a dúvida gira em torno em como irão continuar com as produções a partir do anúncio.

O aumento de valor nas tabelas da Disney Plus ainda não está confirmado para assinantes do Brasil.

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