Super telescópio James Webb faz descoberta incrível ao revelar ampulheta no espaço em imagens, confira
19 de novembro de 2022
O universo nos mostra a sua incrível grandiosidade de diversas formas, e dessa vez, foi através de uma “ampulheta cósmica”. E quem seria melhor que o James Webb para nos revelar essa incrível façanha da natureza? O evento registrou o nascimento de uma estrela, e sem dúvidas, mostra a verdadeira harmonia no meio do caos.
James Webb descobre ampulheta espacial – Imagem: Reprodução/NASA/ESA/CSA/STS
James Webb captura nascimento de uma estrela na “hora certa”
O Telescópio Espacial James Webb da NASA, conseguiu fazer uma captura que chamou a atenção de toda a comunidade nesta semana. Em um momento único no espaço – o nascimento de uma estrela – James não perdeu tempo e fez um click perfeito.
A verdadeira estrela da cena é um pouco tímida, então, ela ficou escondida no pescoço de uma nuvem escura coberta por poeira e gás. Com uma imagem que se assemelha a uma ampulheta, a luz da estrela se espalha ali dentro do gás denso, que segundo especialistas, pode até formar um planeta no futuro.
Como estamos falando de um nascimento, ainda terá um bom tempo até este aglomerado se tornar uma estrela de fato. Assim, a protoestrela e sua nuvem receberam o nome “L1527”. Ela tem cerca de 100.000 anos – no espaço, isso é visto como bem novo, considerando que só o nosso sol tem 4,6 bilhões de anos.
Mais detalhes sobre L1527 e sua explosão de cores
Segundo o comunicado oficial, as nuvens azuis e laranjas na imagem revelam as cavidades criadas do impacto entre o material que se afasta da protoestrela e volta a colidir com a matéria ao redor.
As cores vibrantes da nebulosa, entretanto, podem ser vistas apenas por meio de luz infravermelha. Por este motivo, a câmera de infravermelho próxima do Webb, ou NIRCam, é tão importante, afinal, esta luz é invisível para o olho humano.
Além disso, onde está azul temos uma área com poeira mais fina, pois em locais mais espessos, a luz tem maior dificuldade para escapar e cria bolsões laranjas. Para a imprensa, a NASA revelou que:
“Choques e turbulência inibem a formação de novas estrelas, que de outra forma se formariam ao longo da nuvem. Como resultado, a protoestrela domina o espaço, levando grande parte do material para si”.
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