O Telescópio James Webb reproduziu a imagem de uma única estrela. Isso foi possível após a NASA concluir mais uma etapa do processo de alinhamento dos espelhos do objeto. Isso foi um marco, visto que essa reprodução representa que estão quase na metade do processo de focalização do aparelho. Ao todo, são sete fases, e foram concluídos a segunda e terceira fase.
Telescópio James Webb reproduz imagem de uma única estrela pela primeira vez (Imagem: Divulgação/Nasa)
Os 18 segmentos individuais de espelho foram alinhados, fazendo com que os engenheiros conseguissem reunir a luz refletida por cada conjunto de seis espelhos para o mesmo local. Sendo assim, a imagem final é resultado da sobreposição dos pontos de luz dos segmentos de espelhos no sensor.
Embora a Nasa tenha obtido sucesso ao reunir os pontos de luz no sensor, os segmentos de espelhos ainda agem como pequenos telescópios. Sendo assim, a equipe terá que fazer ajustes com uma precisão menor que o comprimento de onda de luz nos segmentos tornando assim a estrela mais nítida.
Agora, a equipe dará início a quarta fase de alinhamento dos espelhos. Nessa etapa, o sensor será usado para capturar espectros de luz de 20 pares separados de segmentos de espelho. Isso irá auxiliar a equipe a identificar e corrigir o deslocamento vertical entre os segmentos do espelho, ou irregularidades na sua altura, tornando assim, o ponto de luz da estrela mais focado e nítido.
O que é o Telescópio James Webb?
O Telescópio Espacial James Webb foi criado em conjunto pela Nasa, a Agência Espacial Canadense e a Agência Espacial Europeia. Foi desenvolvido com a finalidade de colocar no espaço um observatório, possibilitando a captação da radiação infravermelha.
Ele também é capaz de caracterizar e detalhar a composição da atmosfera de exoplanetas que têm um potencial de habitação. Ele ficará a 1,5 milhões de km da superfície, em uma região conhecida como Ponto de Lagrange.
O Telescópio carrega um módulo de instrumentos científicos integrados, possuindo uma câmera capaz de detectar luz em comprimentos de onda que variam do limite da luz, até ondas infravermelhas curtas, um espectrômetro capaz de analisar a luz na mesma frequência do sensor.
Ele também tem uma combinação de câmera e espectrômetro que irá analisar a luz infravermelha a médios e longos comprimentos.
A comunidade científica espera ansiosa por grandes avanços com o artefato. Alguns afirmam que o aparelho é um grande avanço e que estudar o passado com ele é entendermos sobre nós mesmos. Sem dúvidas, é um marco histórico, que marcará o começo de uma nova era na astronomia.
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Hugo Cruz
Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.
