7 diferenças entre o streaming de música e a Era do CD, o que mudou no consumo? [Spotify, Deezer, Apple Music]

Quem nasceu nos anos 80 e 90 vivenciou a era de ouro dos CD’s. Essa forma de distribuição dos álbuns dos artistas era altamente valorizada, muitos deles tinham capas especiais, listas das faixas presentes e diversas premiações eram voltadas para a venda de CD’s. Contudo, com o passar dos anos e o crescimento da tecnologia, novas formas de distribuição musical surgiram para combater a pirataria, e hoje chegamos a época do streaming de música.

O que são e como funcionam os aplicativos de streaming de música?

Um streaming de música funciona por meio da transmissão de dados pela internet sem que seja preciso baixar o conteúdo, a plataforma envia os dados para o aparelho do usuário que faz a leitura e transforma no conteúdo que você consome. Essa forma de distribuição das músicas vem ajudando bastante a combater a pirataria.

O processo é bem simples, basta que os usuários escolham sua plataforma (Prime Music, Spotify, Deezer, etc.) e façam o seu cadastro, sendo que cada uma delas possui seus próprios planos e valores de assinatura. Então, escolha o que quer ouvir e pronto, a música vai começar a tocar no seu computador, celular ou smart TV.

As principais diferenças entre a antiga Era do CD e os tempos do streaming de música

O avanço da tecnologia trouxe uma nova era digital para o consumo de mídia. As próximas gerações talvez nem se lembrem ou saibam ao certo como era ouvir suas músicas por meio de um CD. A seguir, vamos te mostrar as principais diferenças entre essas duas fases.

1. Disponibilidade das músicas

Antes do surgimento dos streamings de músicas, era preciso fazer a compra de CD’s em lojas ou mesmo por correspondência. Os CD’s originais eram bastante valorizados e diversas pessoas faziam coleções dos lançamentos de seus artistas favoritos, por exemplo.

Atualmente, basta que você assine um streaming digital e tenha acesso as suas músicas. Essas plataformas compram os direitos das músicas e ganham dinheiro em cima das assinaturas e/ou propagandas. Isso combate a pirataria musical e garante que a indústria se mantenha lucrativa para todos.

2. Acessibilidade do streaming de música

Atualmente, com as músicas estando disponíveis na internet e com a praticidade dos streamings de música, como alguns dos já mencionados Spotify, Apple Music e muitos outros, os CD’s ficaram para trás. Agora não é preciso se deslocar e fazer compras de mídias físicas, trazendo maior conforto e praticidade para o público que pode fazer tudo do sofá de casa.

E, além disso, hoje as músicas ficam disponíveis na palma da sua mão, presentes no seu aparelho celular, na sua Smart TV ou no seu computador. Em tempos passados era preciso ter um aparelho de som para reproduzir os CD’s, ou seja, era muito menos acessível. Não podemos esquecer da variedade e facilidade de encontrar as músicas dos seus artistas favoritos, na época do CD poderia ser difícil encontrar algumas coleções completas, por exemplo.

3. Preço das músicas

Outra coisa que mudou foi o preço pago pelo público para ter acesso às músicas. Antes, era preciso pagar um valor por cada CD, alguns inclusive podiam ser bem caros. Assim, o streaming de música oferece uma assinatura mensal para ter acesso a todas as músicas da plataforma, sendo bem mais em conta e trazendo uma relação de custo-benefício muito superior.

4. Compartilhamento e novidades no streaming de música

A internet é bastante interligada, as redes sociais acompanham a vida das pessoas e bilhões de pessoas estão presentes nelas. Por isso, era de se esperar que todos os streamings de músicas estejam conectados a elas, permitindo que os usuários compartilhem o que estão ouvindo com os seus amigos em grupos de aplicativos ou nas suas redes sociais.

Além disso, hoje é muito mais fácil acompanhar as novidades dos artistas, novas músicas e álbuns chegam muito mais rápido e com muito mais acessibilidade. Na época do CD era bem mais difícil se manter por dentro de todas as novidades, precisando estar ligado a TV ou rádio para se manter por dentro.

5. Descoberta de novos artistas

As plataformas possuem suas informações pessoais e códigos para identificar o seu gosto musical com base naquilo que você escuta. Assim, elas vão te indicando novos artistas e lançamentos com base nesses dados. Isso aumenta o espaço para a descoberta de artistas que antes eram desconhecidos para você, o que era bem mais difícil na era dos CD’s, onde as rádios e a TV eram a porta de entrada para esses achados.

6. Propriedade de música

A propriedade da música era um grande problema, já que a pirataria dos CD’s era uma prática comum e difícil de combater. Agora, os streamings te oferecem as músicas de forma legalizada e em forma digital. Assim, não é preciso que você tenha mídias físicas em mãos para ouvir suas músicas. Por outro lado, após comprar um CD, você era dono deste e pronto. Com os streamings, basta você cancelar sua assinatura para perder o acesso ao conteúdo escutado.

7. Impacto ambiental reduzido

A migração da música em mídias físicas para as plataformas de streamings digitais trouxe uma melhoria para o meio ambiente. Isso porque a produção de CD usava recursos naturais, além disso, a redução na produção e descarte de plástico passaram por uma redução. Assim, ajudando o meio ambiente.

Quanto custa um streaming de música?

O preço dos streamings de músicas pode variar, ficando entre R$ 16,00 e R$ 25,00 os planos individuais, enquanto os planos família podem variar entre R$ 25,00 e R$ 42,00.

O Prime Music é gratuito?

Não. O Prime Music possui um plano básico que já é incluso na assinatura Prime, que também inclui o Prime Video, Prime Gaming e Frete grátis na Amazon. Assim, se quiser ter acesso ilimitado, você pode assinar um plano único para o Prime Music.

Quanto custa o Spotify?

O Spotify em seu plano básico custa atualmente R$ 19,90. Mas, existem planos para família e diferentes opções que podem custar um pouco mais por oferecem mais perfis disponíveis.

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Escrito por

Leandro Kovacs

Leandro Kovacs é jornalista e radialista. Trabalhou com edição audiovisual e foi gestor de programação em emissoras como TV Brasil e RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Atuou como redator no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo artigos explicativos sobre softwares, cibersegurança e jogos. Desde então, atua como editor no Grupo Gridmidia.