Antigos funcionários da SpaceX se juntam e criam máquinas revolucionárias de transporte ferroviário

Três ex-engenheiros da SpaceX estão lançando uma empresa para projetar e construir vagões elétricos auto alimentados, em uma tentativa de melhorar a eficiência e reduzir as emissões no sistema ferroviário de carga.

“Ficamos bem quietos sobre o que estamos fazendo”, disse Matt Soule, CEO da Parallel Systems, ex-engenheiro de aviônicos da SpaceX, ao dot.LA. “Nosso site tem sido bastante estéril.” Soule co-fundou a empresa há dois anos com os ex-engenheiros da SpaceX John Howard e Ben Stabler.

Imagem: Ben Stabler, Matt Soule e John Howard/Parallel Systems

A empresa, que arrecadou US$ 53,15 milhões até o momento, incluindo uma rodada inicial de US$ 3,6 milhões, está trabalhando para criar uma rede de frete mais eficiente e descarbonizada que flua sobre a infraestrutura ferroviária existente além de pretender usar o novo investimento – que foi liderado pela Anthos Capital e inclui investimentos da Congruent Ventures, Riot Ventures, Embark Ventures e outras – para contratar cerca de 60 engenheiros, a maioria dos quais lidará com software, diz Soule.

Os trens de carga são muito mais eficientes em termos energéticos do que os caminhões. Graças em parte à melhor aerodinâmica, mover uma unidade de carga por trem consome um quarto da energia necessária para movê-la por caminhão, disse o CEO e fundador Matt Soule à CNBC.

“A ferrovia tem muitas oportunidades de crescimento quando se trata de intermodal, e nos concentramos nisso porque é onde achamos que há competição e apetite por inovação”, disse Soule ao TechCrunch.

“Mas por causa de como o trilho é arquitetado, ele tem seus limites operacionais e econômicos”, disse Soule. “Mas se você conseguir romper essas barreiras e permitir que a ferrovia atenda a mais desses mercados – essa é a oportunidade”.

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Economia sobre os trilhos

“Para que a economia unitária dos trens de carga seja competitiva com os caminhões, você precisa de trens realmente longos e está amortizando o custo dessa locomotiva e da tripulação por aquele trem realmente longo”, disse Soule.

“Quando isso se torna um problema é quando você está descobrindo onde estacionar aquele trem grande, e a resposta é, não há muitos lugares.”

Imagem: Divulgação/Parallel Systems

Trens longos nem sempre podem acessar comunidades urbanas ou portos exigindo terminais especiais construídos somente para seu tamanho e a Parallel Systems veio de encontro a esse problema economizando tempo e dinheiro.

“Nossa unidade econômica não depende de um trem muito grande”, disse Soule. “Podemos nos mover em pelotões menores e, em vez de ficar o dia todo na operação de descarregamento e carregamento, entramos e saímos dentro de uma ou duas horas, deixando espaço para outros pelotões entrarem.

Como servir portos e criar sistemas de transporte portuário para que você possa mover os contêineres de um porto marítimo para um porto interior, que geralmente é um lugar melhor para os caminhões irem e estão mais próximos das atividades de armazenamento.”

É importante observar, no entanto, que, embora a visão de longo prazo da Parallel pareça promissora, a empresa ainda não testou em redes nacionais – ela está testando seu veículo protótipo em um pequeno trilho em Los Angeles isolado das redes nacionais.

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Escrito por

Cecilia Parente

Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.