Após decisão esmagadora do governo, empresas chinesas organizam bons argumentos na luta por NFTs

Raio de Luar Mello

1 de julho de 2022

O futuro dos tokens não fungíveis está atraindo empresas de tecnologia na China e elas têm se unido para criar padrões e boa práticas para o mercado de NFTs, pelo menos no país asiático.

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(Imagem: Li Yang/Unsplash)

A Associação da Indústria Cultural da China, em conjunto com a Tencent, Ant Group, Baidu e outras empresas, emitiram diretrizes para NFTs no país, visando acabar com problemas financeiros destes investimentos.

Segundo o TechCrunch, mesmo sem o poder de criar regulamentos, elas podem direcionar o planejamento, propondo melhores práticas dentro deste segmento. Foi para isso que essa Associação foi criada com a autorização do Conselho de Estado, com a Alibaba e Tencent entre seus membros.

Apesar de o Governo chinês ter banido as criptomoedas do país, como medida preventiva para “manter a ordem” dos sistemas econômicos. Os esforços dos empresários em favor do NFT não são em vão. Os ativos também são guiados pelas tecnologias de blockchain, porém, não tem o objetivo de servirem como moeda ou dinheiro para trocas e compras, mas sim garantir a validação de algo como único e original.

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Governo chinês baniu o comércio de criptomoedas, NFTs tentam sobreviver

Com a empolgação do país asiático em investir em NFTs, os apreciadores do tokens estão atentos a essas novas medidas tomadas, principalmente após o governo chinês ter proibido o mercado de criptomoedas. Em setembro do ano passado, o Banco Central da China comunicou que o mercado de bitcoins era ilegal e deveria ser banido, alegando segurança nacional.

“O governo chinês reprimirá resolutamente a especulação com moedas virtuais e atividades financeiras relacionadas e mau comportamento para proteger as propriedades das pessoas e manter a ordem econômica, financeira e social” 

Essa será a missão das empresas tecnológicas chinesas, testar e verificar o mercado de NFTs antes que as regulamentações sejam implementadas. As companhias envolvidas como Behemoths e Tencent já lançaram seus mercados colecionáveis construídos em redes privadas de consórcios.

Com isso, os usuários já podem realizar compras com a moeda chinesa RMB, ressaltando que a negociação secundária é proibida para evitar a manipulação de preços.

Em abril deste ano, o principal site de streaming de vídeo chinês, o Bilibili, contratou uma empresa em Cingapura para lançar uma coleção NFT baseada em Ethereum, focando nos ativos da marca do site.

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Raio de Luar Mello
Escrito por

Raio de Luar Mello

Jornalista por formação e fotógrafa. Fiz uma especialização em Marketing e já atuei nas áreas de assessoria de imprensa e comunicação, produção de conteúdo, gestão, comunicação interna, copywriter e redação. "Penso, logo escrevo!"