Beleza INCRÍVEL: Telescópio James Webb mostra imagem linda de colisão de galáxias; entenda como funciona

Mariana Souza

28 de outubro de 2022

O Telescópio James Webb foi um investimento e tanto para a NASA, mas também está trazendo avanços incríveis para a ciência e para a descoberta de novidades do universo. Agora, o telescópio conseguiu captar imagens lindas de uma colisão de duas galáxias.

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Colisão de galáxias é registrada por James Webb. (Imagem: Divulgação/Agência Espacial Europeia)

Colisão de galáxias é registrada por James Webb. (Imagem: Divulgação/Agência Espacial Europeia)

Telescópio James Webb faz foto incrível de colisão de galáxia

Em imagens recentes feitas pelo Telescópio James Webb da NASA, um par de galáxias foi visto em uma colisão imensa, gerando ondas de novas formações de estrelas. No centro da colisão pode ser que estejamos vendo o início de um buraco negro supermassivo.

A colisão ocorreu a 270 milhões de anos-luz e é difícil captar este tipo de imagem. Pela força da gravidade, as duas galáxias se atraíram e se fundiram em uma galáxia ainda maior.

Provavelmente, a maior galáxia espiral do universo evoluiu dessa mesma maneira e também de galáxias menores que foram se fundindo para formarem cada vez mais galáxias complexas e gigantes.

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Um erro comum: tendemos a pensar que as galáxias são feitas de estrelas, mas não só isso. Bilhões dessas estrelas estão ‘rodopiando’ com núcleos brilhantes e densos, mas muitas dessas galáxias também tem gases e poeira.

O telescópio James Webb é especialista em conseguir registrar fotos de poeira cósmica, principalmente por ter sensores infravermelhos; graças ao calor que essas estrelas emanam, o telescópio consegue captar as imagens.

Fusão de galáxias e poeira cósmica

Com a fusão das galáxias, cria-se uma poeira ainda mais quente e densa misturada com gás. E, por conta disso, objetos como cometas e asteroides também começam a colidir e novas estrelas começam a surgir.

A imagem registrada pelo James Webb traz a formação de novas estrelas de aproximadamente 20 vezes a taxa de estrelas presentes na nossa galáxia.

O Telescópio Espacial Hubble também já registrou algumas outras imagens de colisões de galáxias, mas de formas diferentes do James Webb, pois os instrumentos ópticos de Hubble diferem do Webb e grossas faixas de poeira dificultaram a observação.

Por isso o James Webb é tão poderoso, os infravermelhos (MIRI) são bons para ver através das camadas de poeira e que bloqueiam comprimentos de onda que são mais curtos, revelando luzes explosivas das estrelas em formação.

Conforme a Agência Espacial Europeia, os buracos negros supermassivos que estavam no centro das galáxias menores, agora que colidiram, estão no coração de uma galáxia gigante.

Essa colisão deu a oportunidade ao Webb de realizar o objetivo do telescópio, observar como as galáxias evoluem e como os buracos negros se formam.

Com informações: Inverse.

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