Como será que as estrelas morrem? Vamos tentar lhe “dar uma luz” neste artigo
17 de outubro de 2022
Quando olhamos o céu noturno, vemos estrelas brilhantes (e várias) que cobrem o nosso planeta. Você sabe como elas morrem (sim, elas morrem)?
Visão da nebulosa do anel. (Imagem: Divulgação/ESA)
Supernovas e a morte das estrelas
Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês), o ciclo de vida de uma estrela é de um bilhão de anos e depois que as estrelas acabam com seu composto “combustível”, ela se amplia para formar outra estrela, conhecida como gigante vermelha.
Esta gigante vermelha vai consumir elementos como ferro, carbono, oxigênio e outras composições químicas.
Depois de todo consumo dos elementos, a estrela se torna uma anã branca, que segundo a ESA, são as estrelas que já consumiram todo o hidrogênio que estava disponível.
Após a fase de anã branca, a estrela ainda passa por uma nova fase, após sua compressão completa e explosão que tende a se expandir por todo o Universo e, dependendo de como foi formada, pode originar o que chamamos de supernova e nova.
A supernova é a maior explosão que ocorre no espaço, sendo estrelas que, após milhares e milhares de anos, vão consumindo todo o seu combustível (hélio e hidrogênio, principalmente) até se dissiparem.
Diferenças de supernovas e novas
Supernova tipo 1
Em suma, conforme a NASA, este tipo de supernova ocorre quando duas estrelas compartilham o mesmo centro gravitacional identificado como sistema estelar binário.
Outra característica é que uma destas duas estrelas deve ser uma anã branca que tenha carbono e oxigênio e que a segunda estrela seja de outro tipo – caso da gigante vermelha.
Supernova tipo 2
Segundo a NASA, “duas estrelas orbitam uma à outra e pelo menos uma dessas estrelas é uma anã branca do tamanho da Terra. Uma anã branca é o que resta depois que uma estrela do tamanho do nosso Sol fica sem combustível. Se uma anã branca colidir com outra ou puxar muita matéria de sua estrela próxima, a anã branca pode explodir.”
Nova
Já uma nova é uma estrela que “nunca” morre (ou pelo menos até se tornar uma supernova). Uma supernova explode e morre, já a nova, quando a explosão de uma anã branca ocorre, ao invés de se transformar, ela “absorve” outra estrela e depois explode.
O fato é que cada vez mais os cientistas têm aprendido observando as estrelas e como elas se comportam no nosso Universo. Você também é um observador do céu e dessas gigantes flamejantes?
Com informações: National Geographic Brasil, Knowable.
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