Incrível, James Webb captura imagens fantásticas dos anéis de Netuno; as melhores em décadas

Rodrigo Pscheidt

21 de setembro de 2022

Ele conseguiu de novo! O telescópio espacial James Webb, que já impressionou o mundo com suas imagens, registrou as fotos mais nítidas dos anéis de Netuno em mais de 30 anos!

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Fonte: NASA

Embora Saturno seja o planeta geralmente lembrado por seus anéis, ele não é o único planeta do nosso sistema solar a apresentar tais “ornamentos”.

Netuno também ostenta imponentes anéis, mas como o planeta está muito mais longe da Terra, estudá-lo e apreciá-lo é mais trabalhoso.

A tecnologia do telescópio James Webb facilita o trabalho dos pesquisadores. Utilizando ondas de luz infravermelha, o dispositivo conseguiu registrar os anéis de Netuno de maneira extremamente clara. Heidi Hammel, cientista interdisciplinar que trabalha com o telescópio James Webb afirmou:

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“Já se passaram três décadas desde a última vez que vimos esses aneis fracos e empoeirados. Esta é a primeira vez que os vemos no infravermelho”.

Netuno também fica muito mais longe do Sol. Ele está a 4,5 bilhões de quilômetros de distância do astro, o que faz com que lá seja muito mais escuro e gelado do que aqui.

Sua órbita também é muito maior que a da Terra. O oitavo planeta do sistema solar demora 164 anos terrestres para completar uma volta ao redor do Sol.

Do que são formados os anéis de Netuno?

Netuno tem pelo menos cinco anéis ao seu redor. A composição deles (e também dos de Saturno) corresponde a uma mistura de bilhões de partículas de rocha, gelo e poeira.

O fato de ter 14 luas orbitando ao seu redor ajuda a manter essas partículas agrupadas. Como há muitos campos gravitacionais atuando, as partículas não saem flutuando à deriva, mas mantém-se organizadas ao redor do planeta.

Além de registrar os anéis de Netuno, o telescópio James Webb também conseguiu capturar 7 das 14 luas que circundam o gigante de gelo. O maior dos satélites, Tritão, destaca-se como um grande ponto luminoso na imagem abaixo, confira:

Netuno e algumas de suas luas. Fonte: NASA

Tritão apresenta uma órbita incomum (retrógrada), levando os cientistas a acreditarem que ela não foi sempre uma das luas de Netuno. Pode ser que o satélite tenha sido um corpo celeste do cinturão de Kuiper, que acabou sendo “capturado” pela força gravitacional do planeta.

A NASA vai continuar utilizando o poder do telescópio James Webb para estudar Netuno e tantas outras maravilhas espalhadas pela galáxia. Já no próximo ano, novos estudos devem ser realizados, para podermos conhecer melhor o único planeta do sistema solar que não pode ser visto a olho nu.

Com informações: NASA

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