NFT: os 5 melhores mercados para criar, comprar e vender

Laura Alvarenga

21 de abril de 2022

Os tokens não fungíveis (NFT), tiveram um crescimento estrondoso após várias celebridades e figuras importantes do setor tecnológico entrarem nesse universo de ativos digitais. O que os torna cada vez mais interessantes é o fato de que eles são amparados por blockchains, reservando a propriedade exclusivamente aos artistas e criadores. 

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NFTs: Os 5 melhores mercados para criar e vender

NFTs: Os 5 melhores mercados para criar e vender. (Imagem: Pixabay)

É importante esclarecer que vários tipos de arte podem ser convertidos em NFTs, como uma simples imagem, um vídeo, GIF, música ou outro. Contudo, é preciso conhecer a maneira adequada para fazer esta transição e criação.

Pensando nisso, o Bit Magazine listou os mercados em destaque nesta área, onde o artista pode adquirir o catering digital colecionável e publicá-lo para o público correto.

OpenSea 

A OpenSea consiste em um dos maiores e principais mercados de NFTs, responsável por facilitar todos os trâmites em torno deste ativo digital, desde a criação, compra e venda.

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Também chamado de ‘bay’ pelos mais íntimos dos tokens não fungíveis, a plataforma conta com mais de 600 mil usuários, além de hospedar dois milhões de coleções, e compreender 80 milhões de NFTs. 

A plataforma oferece um tutorial ágil para os colecionadores iniciantes. É importante saber que a OpenSea suporta arquivos de imagens, vídeos, 3D e músicas.

A empresa é ampla, logo não atende nenhum público específico. Assim, os artistas e criadores podem comprar, vender e leiloar os ativos digitais em um só lugar. 

Os interessados em criar ou ‘cunhar’ um NTF precisam pagar o que se chama de ‘taxa de gás’. Ela consiste na taxa de transação essencial para permitir o registro da arte digital no contrato inteligente de blockchain. A OpenSea cobra uma taxa de serviço na primeira cunhagem, que pode variar entre US$ 70 a US$ 300. 

Porém, da segunda cunhagem em diante, paga-se apenas a taxa de gás. Por outro lado, a plataforma cobra uma comissão de 2,5% em cada venda. Desta forma, se você está em busca de um meio eficaz para escapar da taxa de gás, basta optar pelo blockchain Polygon Ethereum.

5 melhores plataformas de NFT

  • Rarible

O Rarible atende um vasto público e, logo na primeira página da plataforma é possível observar os NFTs mais vendidos. O usuário também pode pesquisar pelo ativo digital desejado na área de fotografias, jogos e afins. 

Nele, o usuário consegue criar e vender um NFT, seja por preços fixos ou até por meio de leilão. A vantagem é que, nessa plataforma, a cunhagem dos NFTs não é obrigatória, basta anexá-los a ela. No entanto, as primeiras cunhagens requerem o pagamento de duas taxas. 

A primeira é a taxa de permissão de vinculação de carteira e a segunda possibilita o carregamento do arquivo no blockchain de Ethereum. É importante explicar que ambas consistem em taxas de rede e não são as propriedades para Rarible. Os valores podem variar entre US$ 100 a US$ 300. 

A partir da segunda cunhagem será preciso pagar apenas a taxa de gás, além da comissão de 2,5% sobre as vendas.

No Rarible, os usuários têm a possibilidade de coletar royalties sobre as vendas, o que quer dizer que é possível coletar uma porcentagem do preço de venda não somente na primeira venda, mas sempre que o NFT original foi repassado para terceiros. 

  • Fundation 

O mercado Foundation de NFTs é exclusivo, logo, não é aberto para todos. Para participar, é preciso ser indicado por algum usuário já cadastrado na plataforma. Além do que, para ser nomeado é necessário vender, pelo menos, um NFT no mercado antes de enviar convites. 

O funcionamento da plataforma não é muito diferente do que foi apresentado no OpenSea e Rarible. A particularidade neste caso é que, se a peça foi revendida no mercado secundário, o royaltie é de 10% e se mantém na carteira de quem cunhou o NFT originalmente.

Desta forma, quando um trabalho é coletado usando os recursos de “comprar agora”, “ofertas” ou “leilões”, o NFT é automaticamente transferido para a carteira e pode ser visualizado no perfil de colecionador da Fundation. Posteriormente, é possível exibir o ativo digital na galeria virtual, compartilhá-lo nas redes sociais ou revender.

  • SuperRare

Como o próprio nome indica, o mercado SuperRare de NFTs é uma plataforma para obras de arte digitais únicas e de edição exclusiva.

Cada obra de arte é criada por um artista verificado e deve ser distinta, se sobressaindo no mercado. É preciso saber sobre a taxa de transação de 3% para todas as compras na plataforma. 

Os usuários do SuperRare são obrigados a efetuar o pagamento de uma taxa de gás para ter o direito de uso do blockchain Ethereum. Se tratando de vendas primárias, a taxa de comissão é de 15% e os criadores recebem 85%.

Já em caso de vendas secundárias, os criadores recebem uma comissão de 10% fornecendo a receita passiva de uma obra de arte se as negociações no mercado secundário prevalecerem.

  • Solsea

O último mercado da lista é o Solsea, que é baseado na Solana Network. O que o torna único é o fato de possibilitar que os clientes anexem licenças aos NFTs. Este é um sistema proprietário, capaz de incorporar os direitos autorais nos tokens protegidos. A plataforma oferece duas opções para os usuários: a listagem privada e pública. 

Os usuários contam com a opção de tornar o NFT público para todos ou privado para apenas determinadas pessoas da comunidade. Este mercado conta com o índice de raridade que representa a exclusividade de um colecionável digital, agregando mais valor e clareza.

A Solsea aceita uma diversidade de criptomoedas, bem como stablecoins, além de oferecer custos de taxa de gás extremamente baixos, cobrando uma taxa de comissão fixada em 3%.

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.