O que é mini LED? Qual é a diferença para MicroLED, OLED e AMOLED?

Cecilia Parente

19 de junho de 2022

Você deve imaginar quanta tecnologia há por trás de tantas telas que usamos no dia a dia como do smartphone, tablet, smartwatches e TVs e já deve ter ouvido falar de LCD, LED, OLED, QLED e microLed e agora surge o miniLed. 

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O que é mini LED? Qual é a diferença para MicroLED, OLED e AMOLED?

Imagem: Jonas Leupe | Unsplash

O que é miniLED?

Como o próprio nome sugere, os monitores miniLED usam luz de fundo miniaturizada e podem apresentar mais de mil zonas de escurecimento local (enquanto a Led apresenta apenas centenas) ampliando assim o contraste.

Vantagens do miniLED:

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  • Maior relação de contraste;
  • Maior brilho no escuro;
  • Economia em energia;
  • Usam nitreto de gálio inorgânico (GaN) que permite que não se degradam com o tempo como o OLED, dando mais vida útil ao aparelho.

Qual a diferença  de miniLED e microLED?

O microLED é uma evolução do OLED, utilizando LEDs individuais vermelhos, verdes e azuis (as tradicionais cores RGB) menores e mais brilhantes para emitir luz colorida diretamente.

Cada pixel produz sua própria luz com microLED, enquanto o miniLED ainda usa uma matriz geral de LCD para filtrar a luz de fundo, apenas com mais precisão do que a LCD tradicional.

O que são telas de LED?

As telas LED operam com o mesmo princípio das telas de cristal líquido. A diferença é a fonte de luz usada para iluminar a tela.

Em vez de uma lâmpada fluorescente, elas usam vários LEDs (Light Emitting Diode) brancos, com baixo consumo de energia. A tecnologia permite telas mais finas com uma luz “pura”, o que resulta em melhor fidelidade de cor.

Como a iluminação é feita por vários LEDs  em vez de uma única fonte de luz, os fabricantes podem dividir em “zonas” e controlar a intensidade de luz em cada uma delas. 

Telas LED são as mais comuns em aparelhos de TV atuais, e também são usadas em notebooks, smartphones e tablets.

O que é OLED?

OLED é uma sigla que significa “Organic Light Emitting Diode”.

Essencialmente, ela é composta por uma “grade” de pontos formados por um composto orgânico que emite luz em resposta a uma corrente elétrica. Compostos diferentes produzem cores primárias diferentes (RGB), que combinadas permitem ao painel reproduzir qualquer cor desejada.

Assim como no microLED, cada ponto produz luz própria, eliminando a necessidade de iluminação da tela e de filtros. São telas muito finas, famosas por seu alto contraste e cores vibrantes. Com os seus substratos flexíveis são ideais para aparelhos dobráveis como a linha Galaxy Z Fold, da Samsung.

O que são telas AMOLED?

O nome AMOLED significa Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode ou Matriz-Ativa de Emissão de Luz Orgânica por Diodos e é uma tecnologia baseada na OLED.

Os pixels OLED são ligados a um Transistor de Película Fina (chamado TFT, ou Thin-Film Transistor). 

O TFT é capaz de depositar pequenas películas de uma camada que está ativa e conta com vários semicondutores, isoladores e contatos metálicos. Tudo isso fica sobre um suporte: o vidro. Se organiza e forma uma matriz com vários pixels, que iluminam ou não por uma ativação elétrica. 

Isso envolve uma série de funções que ordenam os pixels ao dizer como cada um deve brilhar e funcionar. As telas AMOLED contam com quatro camadas: uma de ânodo, uma orgânica, uma de cátodo e outra com os circuitos conseguindo ligar e desligar seus pixels três vezes mais rápido do que outras comuns.

Com informação: BGR

 

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Escrito por

Cecilia Parente

Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.