Pilares da Criação: NASA registra o nascimento das estrelas, são imagens FANTÁSTICAS

Mariana Souza

21 de outubro de 2022

Mais uma vez o Telescópio Espacial James Webb da NASA conseguiu captar imagens estonteantes do nosso Universo, dessa vez, dos icônicos Pilares da Criação, um amontoado de estrelas nascentes. 

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Pilares da Criação são registrados pela NASA. (Imagem: Divulgação/NASA)

Pilares da Criação são registrados pela NASA. (Imagem: Divulgação/NASA)

A formação de estrelas nos Pilares da Criação

As novas estrelas estão se formando envoltas em uma poeira e nuvens de gás. O Telescópio Espacial James Webb da NASA conseguiu registrar imagens dos exuberantes Pilares da Criação. 

Aos nossos olhos, os pilares registrados em imagens aparentam ser feitos de formações rochosas, porém, são constituídos de elementos como gás interestelar frio e poeira cósmica, que aparentam ser semitransparentes na luz infravermelha. 

Em 1995 foi a primeira vez que o James Webb fotografou os Pilares da Criação e desde lá os registros impressionam. Agora, com a tecnologia mais avançada, as imagens irão ajudar no desenvolvimento de pesquisas mais aprofundadas sobre a criação das estrelas. 

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Os estudos irão ajudar na identificação da contagem de estrelas de forma mais precisa e também como elas são formadas. Além de ajudar a desvendar a quantidade de gás e de poeira cósmica que existem naquela região do Universo. 

Com o aprofundamento das pesquisas será possível compreender como e quando essas estrelas saem desse emaranhado ao longo dos milhares de anos. 

As estrelas roubam a cena

A borda dos Pilares da Criação parecem estar incandescentes, como se estivessem sendo corroídos por lava quente. Essa parte dos pilares é formada por “ejeções de estrelas que ainda estão se formando dentro do gás e da poeira”, conforme a NASA.

Estamos diante, literalmente, do nascimento de estrelas. Elas, sendo jovens, disparam jatos supersônicos que impactam nuvens de material gasoso, como as formações dos pilares. 

O brilho avermelhado vem do hidrogênio, afirma a NASA:

“Isso fica evidente no segundo e terceiro pilares a partir do topo – a imagem do NIRCam está praticamente pulsando com sua atividade. Estima-se que essas estrelas jovens tenham apenas algumas centenas de milhares de anos.”

Apesar de parecer que o James Webb “perfurou” uma camada de nuvens para conseguir os registros, os pilares não são uma galáxia, mas um “meio interestelar” que bloqueia a nossa visão para o vasto Universo. 

As imagens são da Nebulosa de Águia, localizada a 6.500 anos-luz de distância e muitas outras agências espaciais estudam o fenômeno segundo as imagens captadas. O James Webb é uma poderosa ferramenta para o aprofundamento dos estudos das estrelas e do Universo. 

Com informações: NASA.

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