Sony e Microsoft investiram MILHÕES para ter jogo famoso em suas plataformas de assinatura; confira

Rodrigo Pscheidt

14 de outubro de 2022

Na eterna briga de consoles entre Sony e Microsoft, cada empresa busca formas de se destacar. E uma das formas que elas têm de fazer isso é trazendo jogos de sucesso, como Ark: Survival Evolved, para seus respectivos serviços de assinatura.

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Fonte: Studio Wildcard/Divulgação

A popularidade desses serviços, como o Game Pass da Microsoft e a nova PS Plus da Sony, são resultados colhidos por manter um catálogo diversificado, algo fundamental para atrair (e fidelizar) assinantes.

A questão é que isso custa dinheiro. Contratos milionários são assinados para garantir que determinado jogo esteja em determinada plataforma, e continue disponível pelo período que for definido.

Porém, o público não tinha muita informação sobre a quantia que as empresas investem para ter jogos em seus ecossistemas. Mas isso acaba de mudar.

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Um documento da SEC (Securities and Exchange Commissions, ou Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos revelou quanto Sony e Microsoft investiram para garantir que grandes jogos cheguem às suas plataformas.

O caso de Ark: Survival Evolved

Vamos usar como exemplo o game de sobreviência Ark: Survival Evolved. Como já foi disponibilizado tanto na PS Plus quanto no Game Pass, o jogo do Studio Wildcard é um bom case a ser analisado.

A Sony desembolsou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 18 milhões) para oferecer o jogo “de graça” para os assinantes PS Plus durante o mês de março de 2022.

Já a Microsoft pagou US$ 2,5 milhões (aproximadamente R$ 13 milhões) para disponibilizar Ark: Survival Evolved no Game Pass por um período de seis meses.

Não há uma explicação para a diferença de preço, mas é possível especular. A PS Plus mantém o jogo na biblioteca do assinante para sempre. O pulo do gato é que o acesso ao jogo depende de manter a assinatura ativa.

No Game Pass, em contrapartida, o jogo não está acessível depois que deixa o catálogo do serviço.

Se por um lado isso é ruim para o jogador, por outro, pode levá-lo a adquirir o jogo para continuar jogando. Ou seja, a Microsoft pagou um pouco menos, pois pode gerar novas vendas.

As duas plataformas ainda têm outra possibilidade de monetização: os DLCs. Conteúdos adicionais movimentam a economia do jogo, gerando renda tanto para as fabricantes de consoles quanto para o estúdio responsável pelo jogo.

Para a sequência, Ark 2, a Microsoft tomou a frente: a empresa investiu US$ 2,3 milhões para que o jogo esteja disponível no Game Pass no dia do lançamento. O lançamento do game está marcado para 2023.

Essa antecipação é estratégica: a Microsoft sabe que Ark é popular, e que o próximo jogo é um dos mais esperados de 2023. Ao garantir o acesso, mesmo sem uma data de lançamento específica, ela fideliza quem já assina e gera um hype para novos assinantes.

Com informações: GameRant

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