Talvez não seja o fim; após valorização inesperada de criptomoeda, investidores voltam ao mercado

Hugo Cruz

11 de julho de 2022

Após meses em declínio o Bitcoin (BTC), uma das criptomoedas mais importantes do mercado, finalmente começou a mostrar sinais de recuperação. O quadro mal começou a reverter e os investidores já estão indo à loucura com as ações de mineradoras de criptomoedas.

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Imagem: Kanchanara on Unsplash

Se comparado a apenas uma semana atrás, o Bitcoin já valorizou em 10%, ultrapassando o valor de US$21 mil. A recuperação ainda é mínima se comparada aos valores anteriores da moeda.

Há apenas 3 meses, o BTC custava mais de US$40 mil, e chegou a bater US$67 mil em novembro, quando teve a maior alta.

Bitcoin dá indícios de recuperação e investidores voltam a ficar de olho nas ações de mineradoras 

Mesmo assim, essa mudança minúscula foi o suficiente para fazer com que os investidores retomassem a confiança na criptomoeda, principalmente nas mineradoras.

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Essa afirmação é um resultado do registro de grandes mineradoras do mercado, como a Digihost (DGHI) que registrou uma alta de mais de 25%.

Especialistas afirmam que a recente subida nos valores do Bitcoin refletem uma estratégia de investimento à longo prazo.

Ao que parece, os investidores perceberam que a moeda, não havia demonstrado tendências de que ficaria abaixo dos US$18 mil, então passaram a comprar ações de mineradoras que ainda dão lucro.

Para completar esse quadro, algumas mineradoras têm elevado seu poder de computação (quanto maior o poder, mais rápido e maiores chances de mineraro Bitcoin).

A taxa é conhecida como hashrate e mesmo nas previsões mais pessimistas deve atingir um aumento de 37%.

Mercado pega pequeno fôlego

Essa é uma luz para o mercado das criptomoedas que está desestabilizado desde o final do ano passado.

A situação chegou a ficar de um jeito que exchanges (onde se compra e vende Bitcoins) e mineradoras de criptomoedas têm sido obrigadas a tomar medidas drásticas para se manter no mercado.

Várias delas já implementaram até restrições no saque para conter a evasão de holders (quem possui e investe em criptomoedas), enquanto outras optaram por se desfazer de seus ativos digitais para arrecadar fundos e manter o funcionamento.

Esse foi o exemplo da Core Scientific, uma das mais importantes mineradoras de criptomoedas, que vendeu 7.202 moedas a US$167 milhões no mês passado, levando a uma queda de 79% na sua participação no mercado de Bitcoin.

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Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.