Aquecimento Global: NASA lança um novo satélite polar para monitorar a região visando medir nosso impacto ambiental

A NASA lançou nesta semana um novo satélite polar para fazer registros mais precisos do clima no mundo todo.

Parece que as condições climáticas da Terra não estão tão melhores quanto se imaginava. Por isso, a NASA está enviando um novo satélite polar, para conseguir monitorar melhor como a ação humana está impactando nos polos.

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Satélite JPSS-2 (Imagem: Divulgação/NASA)

Satélite JPSS-2 (Imagem: Divulgação/NASA)

NASA está preocupada com a questão climática

Não só os estudos espaciais preocupam a NASA, agência espacial dos Estados Unidos. Agora, um novo satélite polar foi lançado, o JPSS-2, para que a agência consiga fazer registros mais exatos das mudanças.

Nesta semana o satélite foi lançado e espera-se que ajude os cientistas na previsão do clima e observar eventos climáticos extremos – que tendem a ser cada vez mais comuns.

O JPSS-2 é a sigla para  Joint Polar Satellite System-2 e faz parte de um sistema global de observação e é uma parceria da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

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Irene Parker, vice-administradora assistente de sistemas do Satélite, Dados e Serviços Ambientais Nacionais da NOAA, disse:

“Os satélites meteorológicos da NOAA nunca foram tão críticos, pois os eventos climáticos extremos continuam a ser mais frequentes por causa das mudanças climáticas. De 2017 a setembro de 2022, os EUA sofreram 104 desastres bilionários separados . Em comparação, de 1987 a 1991, havia apenas 15.”

Mudanças extremas precisam ser observadas – e evitadas

Os especialistas afirmam que, para conseguirem prever essas mudanças extremas, eles precisam fazer essa observação de forma global.

Tim Walsh, diretor do Escritório do Programa JPSS da NOAA, disse:

“Uma tempestade de poeira na África pode afetar o desenvolvimento de um furacão em potencial que pode impactar a costa leste. Um tufão no Japão pode resultar em fortes chuvas aqui na Califórnia vários dias depois.”

Os dados observados irão prever, principalmente, o clima nos oceanos Atlântico e Pacífico e, claro, em conjunto com os laboratórios meteorológicos que ficam na superfície da Terra também.

Foram os dados do satélite JPSS que ajudaram a prever a chegada do furacão na costa da Flórida e agora também está sendo usado para coleta de informações da tempestade tropical Nicole.

Entretanto, diferente do JPSS-2 o JPSS está mais próximo da superfície e ambos coletam informações diferentes, porém, complementares.

Jordan Gerth, meteorologista e cientista de satélites do Serviço Nacional de Meteorologia da NOAA, disse:

“Para ter boas previsões meteorológicas locais, precisamos ter essas observações globais para informar nossos meteorologistas.”

Espera-se que os dados consigam prever fenômenos extremos do planeta. É a tecnologia tentando auxiliar contra nossa ação nociva em casa.

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Mariana Souza
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Mariana Souza