Aquecimento Global: NASA lança um novo satélite polar para monitorar a região visando medir nosso impacto ambiental

Mariana Souza

11 de novembro de 2022

Parece que as condições climáticas da Terra não estão tão melhores quanto se imaginava. Por isso, a NASA está enviando um novo satélite polar, para conseguir monitorar melhor como a ação humana está impactando nos polos.

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Satélite JPSS-2 (Imagem: Divulgação/NASA)

Satélite JPSS-2 (Imagem: Divulgação/NASA)

NASA está preocupada com a questão climática

Não só os estudos espaciais preocupam a NASA, agência espacial dos Estados Unidos. Agora, um novo satélite polar foi lançado, o JPSS-2, para que a agência consiga fazer registros mais exatos das mudanças.

Nesta semana o satélite foi lançado e espera-se que ajude os cientistas na previsão do clima e observar eventos climáticos extremos – que tendem a ser cada vez mais comuns.

O JPSS-2 é a sigla para  Joint Polar Satellite System-2 e faz parte de um sistema global de observação e é uma parceria da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

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Irene Parker, vice-administradora assistente de sistemas do Satélite, Dados e Serviços Ambientais Nacionais da NOAA, disse:

“Os satélites meteorológicos da NOAA nunca foram tão críticos, pois os eventos climáticos extremos continuam a ser mais frequentes por causa das mudanças climáticas. De 2017 a setembro de 2022, os EUA sofreram 104 desastres bilionários separados . Em comparação, de 1987 a 1991, havia apenas 15.”

Mudanças extremas precisam ser observadas – e evitadas

Os especialistas afirmam que, para conseguirem prever essas mudanças extremas, eles precisam fazer essa observação de forma global.

Tim Walsh, diretor do Escritório do Programa JPSS da NOAA, disse:

“Uma tempestade de poeira na África pode afetar o desenvolvimento de um furacão em potencial que pode impactar a costa leste. Um tufão no Japão pode resultar em fortes chuvas aqui na Califórnia vários dias depois.”

Os dados observados irão prever, principalmente, o clima nos oceanos Atlântico e Pacífico e, claro, em conjunto com os laboratórios meteorológicos que ficam na superfície da Terra também.

Foram os dados do satélite JPSS que ajudaram a prever a chegada do furacão na costa da Flórida e agora também está sendo usado para coleta de informações da tempestade tropical Nicole.

Entretanto, diferente do JPSS-2 o JPSS está mais próximo da superfície e ambos coletam informações diferentes, porém, complementares.

Jordan Gerth, meteorologista e cientista de satélites do Serviço Nacional de Meteorologia da NOAA, disse:

“Para ter boas previsões meteorológicas locais, precisamos ter essas observações globais para informar nossos meteorologistas.”

Espera-se que os dados consigam prever fenômenos extremos do planeta. É a tecnologia tentando auxiliar contra nossa ação nociva em casa.

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