Bard será o próximo? Relembre 7 serviços fracassados do Google

Leandro Kovacs

3 de maio de 2023

Até as maiores e melhores empresas podem passar vergonha com suas iniciativas. Para ser uma gigante englobando muitos serviços, é quase que necessário fracassar, pelo menos, em alguns projetos. A gigante dos anúncios não foi diferente e a nova pergunta é: o Bard será o próximo? Vamos relembrar no artigo 7 serviços fracassados do Google e ter uma ideia do que não deu ou deixou de dar certo para a empresa.

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serviços fracassados do Google

Imagem: Reprodução/Pixabay

Nem tudo acaba emplacando

Vamos pensar claramente, se você depender de um único produto, você tem metade das chances de que ele seja um sucesso e a outra metade de um fracasso. O problema está em deixar nas mãos de um único produto todo o sucesso ou fracasso de sua empresa, ainda mais se o objetivo é dominar o mercado.

Esse sempre foi o pensamento do Google, ser a maior empresa envolvida na maior diversidade de produtos possíveis na internet. Se a empresa é a gigante dos anúncios, ela precisa de muito volume de dados e informações.

É claro, ao arriscar em inúmeros projetos audaciosos na web, o Google teria muita chance de fracassar, pelo menos, em alguns deles. É sobre esses fracassos que vamos falar mais abaixo.

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Relembre 7 serviços fracassados do Google

1. Google Hangouts

O Google Hangouts foi uma plataforma de comunicação que lembrava muito o Skype com envio de mensagens instantâneas, videochamadas e ligações em voz. Ele tomou espaço e uniu todos os outros mensageiros do Google, tendo muita integração com o ecossistema da empresa.

Porém, com as mudanças do mercado acabou sendo descontinuado e substituído por outras ferramentas, como o Google Meet. Ele esteve ativo de 2013 até 2021.

2. Google+

Veio na tentativa da Google para substituir o tão famoso Orkut, porém o resultado não foi nem de perto o esperado e deixou muita frustração nos usuários. Apesar de oferecer muitas características das redes sociais atuais, o projeto acabou não emplacando. Mesmo após muita insistência o Google desistiu em 2019, o projeto ficou ativo por 8 anos.

3. Google Talk

Também foi um mensageiro da gigante dos anúncios que esteve ativo de 2005 até 2015. Era bem simples e integrado com o ecossistema, foi o antecessor do também falecido Hangouts que falamos mais acima. Hoje, o mais próximo dessa ferramenta é o Google Chat.

4. YouTube Gaming

A plataforma de streaming de jogos que foi uma tentativa do Google de concorrer com o fenômeno crescente da Twitch. O problema nós já sabemos, não emplacou e a Twitch continua aí mandando nesse segmento de distribuição de conteúdo focado em jogos eletrônicos. Foram apenas 3 anos no ar, até seu fechamento em 2018.

5. Picasa

O Picasa foi uma aquisição da empresa permitindo gestão e edição de fotos. O principal motivo do seu término foi a troca de foco do Google para o produto principal que levaria o nome da empresa, o Google Fotos. Até hoje o substituto está por aí com muita qualidade e diversas características absorvidas do Picasa.

6. Google Video

Se eu pudesse dar uma definição mais simples, seria essa: “o Google Video foi o embrião do que hoje chamamos de YouTube“. Google Video um dia, né? E existiu mesmo, entre 2005 e 2012. Basicamente, ele era uma ramificação do buscador que permitia encontrar qualquer vídeo que existia na internet, mas também permitia o upload de vídeos diretamente por ele, então era uma plataforma de streaming por si só.

7. Orkut

Não foi de fato um fracasso, o Orkut foi a rede social de maior apelo no início desse conceito, foi simplesmente superada pelos novos projetos que surgiram, com destaque para o Facebook. A rede social ficou ativa por 10 anos, de 2004 até 2014, surpreendente! Demorou até chegar um concorrente a altura de desbancar a mais acessada do Brasil.

Alguns dos exemplos citados nem são serviços fracassados do Google, eles apenas foram superados pela modernidade, mas é bom ter contato com um pouco dessa história.

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Leandro Kovacs
Escrito por

Leandro Kovacs

Leandro Kovacs é jornalista e radialista. Trabalhou com edição audiovisual e foi gestor de programação em emissoras como TV Brasil e RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Atuou como redator no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo artigos explicativos sobre softwares, cibersegurança e jogos. Desde então, atua como editor no Grupo Gridmidia.