Em briga de gigantes, Google não deixa barato e responde Meta com sua nova ferramenta de IA

Moyses Batista

6 de outubro de 2022

No dia 29 de setembro, a Meta trouxe para o público a sua nova tecnologia com Inteligência Artificial (IA). Mas em cerca de uma semana, o Google respondeu apresentando uma resposta de alto nível para o anúncio da empresa de Zuckerberg.

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Google responde Meta

Google responde Meta – Imagem; Reprodução/Freepik

Vídeos com IA? É isso mesmo que elas estão fazendo

Pouco depois da popularização da criação de imagens com IA, as gigantes da tecnologia já mostraram o futuro desse serviço. A sua finalidade é tornar o processo de criação mais produtivo e fácil para artistas. Assim, O Imagen Video (serviço do Google), pode criar videoclipes a partir de um prompt de texto.

Ou seja, se você escrever algo como “nuvens da cor rosa no campo”, ele criará um pequeno clipe rodando em loop baseado nessas palavras. A IA combina “14 milhões de pares de vídeo-texto e 60 milhões de pares de imagem-texto”, como ressaltou o TechCrunch.

Uma das coisas mais incríveis no imagen Video, é que ele se mostrou um grande salto rumo à tecnologia de criação artística usando Inteligência Artificial. Afinal, comparado a outras ferramentas, ele saiu como favorito, conforme a equipe da Google destacou. O serviço de criação de vídeo usa como base o Imagen, tecnologia do Google para criação de imagens com IA.

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Outros detalhes interessantes da nova ferramenta do Google

Apesar de ter sido apresentada, ainda há muito o que se desenvolver, e o Google pode esforços com a Phenaki. E se por um lado o Imagen tem como destaque a sua interpretação exata do texto, o Phenaki, o qual é outro serviço de criação de vídeo com IA, tem o foco em vídeos longos.

Embora a possível parceira do Google crie vídeos com duração acima de dois minutos, o tamanho pode variar conforme o tamanho do prompt de texto.

De todo modo, o Imagen Video deu indício de pequenos pontos que devem ser corrigidos em breve. O primeiro é um desafio comum para estas ferramentas, se trata da criação de vídeos distorcidos em partes, criando fusões e sobreposições de objetos de uma maneira impossível de acontecer na realidade.

O Google não pretender liberar o código-fonte da ferramenta ainda, pois descobriu que ela também tem acesso a conteúdo problemático. Assim, é possível que haja criação de vídeos com conteúdos inadequados. Então, até ter o controle sobre este aspecto, e conseguir arrumar isso, o Imagen Video não será lançado.

Com informações: TechCrunch

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