Call of Duty vai sair do PlayStation após compra da Microsoft?

Cecilia Parente

11 de fevereiro de 2022

Desde que a Microsoft adquiriu a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões ficou a duvida no ar: os jogos vão permanecer disponíveis no PlayStation?

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Nesta semana, Brad Smith, presidente da Microsoft, comunicou em seu blog oficial que a franquia Call of Duty e outros jogos populares multiplataforma, como Overwatch, continuarão disponíveis no console da Sony. Veja abaixo o comunicado:

Microsoft diz que manterá Call of Duty no PlayStation 'além do acordo existente'

Imagem: Sony

 

“Fomos questionados se continuaremos lançando Call of Duty em plataformas concorrentes, como o PlayStation da Sony. A preocupação óbvia é a Microsoft disponibilizar o título exclusivamente no Xbox, o que minaria as oportunidades para os usuários do PlayStation.

Para ser claro, a Microsoft continuará disponibilizando Call of Duty e outros títulos populares da Activision Blizzard no PlayStation durante o prazo de qualquer contrato existente com a empresa.

Também nos comprometemos em disponibilizá-los no PlayStation para além do contrato existente e no futuro, para que os fãs da Sony possam continuar desfrutando dos jogos que amam.”

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Call of Duty pode deixar de ser lançado anualmente

De acordo com informações do Bloomberg, a franquia pode deixar de ter lançamentos anuais. O texto afirma que a editora explora a ideia de lançar menos jogos para ajudar a reforçar em profundidade – visto o declínio de 36% no número de vendas de Vanguard no Reino Unido em comparação a Black Ops Cold War (2020).

Não está claro quando esse intervalo maior entre os lançamentos entrará em vigência, mas o veículo sugere que isso acontecerá em 2023. Uma sequência ainda deve chegar em 2022 e a Activision espera que o lançamento deste ano seja uma espécie de redenção para a franquia.

Microsoft diz que manterá Call of Duty no PlayStation 'além do acordo existente'

Imagem: Microsoft

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Microsoft assume compromissos após comrar Activision

A Microsoft anunciou os compromissos que irá assumir após adquirir a Activision Blizzard sobre se e como os jogadores poderão continuar jogando em outros consoles:

“Queremos permitir que o conteúdo de classe mundial alcance todos os jogadores com mais facilidade em todas as plataformas. Queremos incentivar mais inovação e investimento na criação de conteúdo e menos restrições na distribuição. Simplificando, o mundo precisa de mercados de aplicativos abertos, e isso requer lojas de aplicativos abertas.

  1. Permitiremos que todos os desenvolvedores acessem nossa loja de aplicativos, desde que atendam a padrões razoáveis ​​e transparentes de qualidade e segurança.
  2. Continuaremos a proteger os consumidores e jogadores que usam nossa loja de aplicativos, garantindo que os desenvolvedores atendam aos nossos padrões de segurança.
  3. Continuaremos a respeitar a privacidade dos consumidores em nossas lojas de aplicativos, dando a eles controles para gerenciar seus dados e como eles são usados.
  4. Manteremos nossos próprios aplicativos com os mesmos padrões que mantemos aplicativos concorrentes.
  5. Não usaremos informações ou dados não públicos de nossa loja de aplicativos para competir com aplicativos de desenvolvedores.
  6. Trataremos os aplicativos igualmente em nossa loja de aplicativos, sem preferência ou classificação irracional de nossos aplicativos ou aplicativos de nossos parceiros de negócios em relação a outros.
  7. Seremos transparentes sobre as regras de promoção e marketing em nossa loja de aplicativos e as aplicaremos de forma consistente e objetiva.
  8. Não exigiremos que os desenvolvedores em nossa loja de aplicativos usem nosso sistema de pagamento para processar pagamentos no aplicativo.
  9. Não exigiremos que os desenvolvedores em nossa loja de aplicativos forneçam termos mais favoráveis ​​em nossa loja de aplicativos do que em outras lojas de aplicativos.
  10. Não prejudicaremos os desenvolvedores se eles optarem por usar um sistema de processamento de pagamentos diferente do nosso ou se oferecerem termos e condições diferentes em outras lojas de aplicativos.
  11. Não impediremos que os desenvolvedores se comuniquem diretamente com seus clientes por meio de seus aplicativos para fins comerciais legítimos, como termos de preços e ofertas de produtos ou serviços.”

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Cecilia Parente

Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.